4.8.10

IRONIAS E CANSAÇOS


Leio este post do dr. Paulo Pedroso e, não sei porquê, lembro-me de uns versos de José Régio e é com eles que o leio. «Eu olho-os com olhos lassos,/(Há, nos olhos meus, ironias e cansaços).» É só o que cada vez mais sinto aqui, neste país por onde não gosto de ir. Depois leio este, do dr. Artur Costa. Ah, que belos são os cansaços e as ironias da poesia.

6 comentários:

Mani Pulite disse...

O APOIO DO PRIMEIRO SÓ ARRASTA MAIS PINTO MONTEIRO PARA O FUNDO.COMO BOM SUBMARINO QUE É.

Die Männer disse...

O Régio é que a sabia toda.

Mudando de assunto. Será que o Ministério da Saúde esqueceu-se de mandar um cheque dentista ao Incorruptível Almerindo Marques?

António P. Castro disse...

Muito bom, o texto do dr. Artur Costa.
Também o dr. Menezes Leitão, no seu "Direito de Opinião", publicou excelente prosa.
Ambos a ler.

António P. Castro disse...

O blogue do dr. Menezes Leitão é o "Lei e Ordem" e não o que, por lapso, referi. Fica a rectificação.

Anónimo disse...

Só não percebo, nesse texto de Artur Costa, a omissão do caso Emaudio, que empurra lá para trás no tempo estas misérias da justiça, que começaram bem antes do caso Freeport

Ana Vieira da Silva disse...

Absolutamente inacreditável, é o que se me afigura dizer relativamente ao conteúdo daquele post. Revela “o” tal de “Desassossego” inevitável para os que “O coração, se pudesse pensar, pararia.”
Confirma do seu autor “uma vontade de não querer ter pensamento, um desejo de nunca ter sido nada, um desespero consciente de todas as células do corpo e da alma. É o sentimento súbito de se estar enclausurado na cela infinita. Para onde pensar em fugir, se só a cela é tudo?”
Consola-me o facto de, só visitar aquele “banco corrido” quem quer. Eu não.