30.5.06

A SAGA DOS NIBELUNGOS...


... vista pelo Crítico, o Henrique Silveira. "Hoje em dia prefiro o Wotan do último acto do Siegfried, onde a renúncia toma o lugar do hieratismo remanescente e imanente à sua figura suprema, apesar da ontológica consciência de: a) relações e dependências b) um destino irremediável. Segundo acto da Valquíria. No entanto a figura ainda encena um poder, inexistente de facto, mas real na aparência, e como tal revestido do seu simbolismo e dos seus estigmas, o menor dos quais não será certamente o orgulho de deus e pai desobedecido e a necessidade imperiosa de impor um castigo, que de facto o não é, é apenas a inscrição no devir, percebe-se depois, de Brünnhilde. Em Siegfried a paz da renúncia (e não na vitória) faz de Wotan um ser infinitamente triste ao mesmo tempo em paz, despojado dos símbolos, de cajado partido em vez de lança das runas, tratados sem valor, poder ausente. Sabedoria máxima, desencanto total, pessimismo absoluto."

2 comentários:

Anónimo disse...

Cavaco Silva na descida ao País: "Sou um ouvidor"
Sou um ouvidor, com certeza, tomo notas, mas não sou um Executivo": a frase de campanha eleitoral (…)




Lembra-se dos delíquios que escreveu sobre M Soares?

Anónimo disse...

... para mim, não foi “excesso”
…antes sim, “um prazer” como referi a seu tempo
… obrigada