26.5.06

"TUDO O QUE É TEM UM FIM" - 2


"ÚLTIMO PLANO. Tudo é inconsequente na ritualização da morte. Ela é simultaneamente uma mudez invariável e egoísta. Cesare Pavese diz-nos que «para todos a morte tem um olhar». Nunca lhe podemos tocar senão a nós próprios, como um adiamento. Tudo o que sobra - sobre nós e sobre os outros - é a possibilidade de recordar. E isso é tão frágil."

Tiago Barbosa Ribeiro, in Kontratempos

2 comentários:

Anónimo disse...

Tanta tragédia. Coisas giras precisam-se

Anónimo disse...

"ÚLTIMO PLANO. Tudo é inconsequente na ritualização da morte. Ela é simultaneamente uma mudez invariável e egoísta. Cesare Pavese diz-nos que «para todos a morte tem um olhar». Nunca lhe podemos tocar senão a nós próprios, como um adiamento. Tudo o que sobra - sobre nós e sobre os outros - é a possibilidade de recordar. E isso é tão frágil."


... e, não podia vir "mais" a propósito ...