O senhor da foto chama-se Isaiah Berlin. Faz falta a Portugal gente que pense e escreva como Berlin pensava e escrevia. Berlin criticou, com ironia, o "determinismo" e os "iluministas" que, levados à letra por tiranos de "engenheiros de almas" como Estaline, por exemplo, produziram das maiores aberrações contra a liberdade que o mundo conheceu. Os "engenheiros de almas" dos nossos dias são de diverso calibre e muitos deles estão absolutamente convencidos que são "democratas". O regime, aliás, não se cansa de os produzir. Mais do que o "Magalhães" ou três computadores por cada deputado da nação, devia distribuir-se pelas escolas, pelas universidades e pelas "elites" uns quantos livros de Berlin. Representava mais liberdade, de certeza.
7 comentários:
Não pode ser! E se por um trágico acaso, ou por mera partida do destino, as criancinhas começassem a pensar e a interrogar-se? Qualquer dia também queremos os universitários a pensar. Era o que faltava. "Foda-se"
nos socialismos dos engenheiros os contribuintes existem para servir o estado e às vezes para votar. são tratados, como no caso presente, como carneirada ou vacada.
conhecidos socialistas do séc. XX: estaline, hitler, mussolini, mao, pinochet e seu amigo e correlegionário allende, fidel,etc
o barreirinhas caíu pela ribanceira.
"Ich bin ein Berliner"
radical livre
Um engenheiro de almas aqui:
http://www.hrw.org/english/docs/2005/01/13/venezu9843.htm
O preconceito é avesso á inteligência e á abertura de espírito. O preconceito é retrógrado.
Estas críticas estão eivadas de preconceito.
Efectivamente, uma boa rede Pré-escolar e Primária era capaz de fazer mais pela cultura.
Mas, a obtenção de resultados é pouco concentânea com os calendários eleitorais....
engenheiros sociais, engenharia social e coisas do género, porque estes senhores de que o senhor fala e que beberam dos outros que o senhor da fotografia fala, não acreditam na existência dessa coisa da alma.
disso pois não são engenheiros.
livros do senhor berlin nas escolas deveriam ser obrigatórios. hoje, sim, mas também o deveriam ter sido quando 'o maior português de todos os tempos' estava no poder, e talvez nem hoje nós estivessemos onde estamos, nem o senhor teria sido o tal 'maior português de todos os tempos'
Ler livros é sempre útil, mas implica um cuidado firme e seguro na escolha do que se lê.
Muitos autores gastam rios de tinta para expor os seus conceitos de liberdade, para definir o seu âmbito, para forçar o seu desenvolvimento.
Para mim, a liberdade explica-se de uma forma muito simples: "não faças aos outros o que não queres que te façam a ti".
Enviar um comentário