«Salazar está em nós. (...) Oculto ou dissimulado, Salazar tem estado sempre omnipresente na nossa memória e, inclusive, nas nossas acções e nas nossas pessoais rejeições e repulsas. Porém, não creio que esteja na moda, no sentido tardo-nostálgico da expressão. Penso, até, que um absurdo temor tem procurado atrasar e, até, suprimir, a experiência crucial por que passámos. Também os mais novos, ocasionalmente com a satisfação maligna de "não serem desse tempo", continuam lacrados com o sinete de uma ideologia, de uma época e de um homem. Implorar à História que se apague é uma indignidade obscena.»
Baptista-Bastos, Diário de Notícias
Baptista-Bastos, Diário de Notícias
8 comentários:
esta excrescência socialista descende dum jacobinismo sempre envergohado e escondido quando as coisas correm mal.
200 anos depois a culpa é dos padres
passados quase 35 anos o malandro é Salazar
mesmos os mais imbecis percebem que esta é a república socialista da bandalheira e roubalheira ("quem roubou, roubou; quem não roubou, roubasse").
hoje fizeram a lista dos mais ricos
esqueceram a dos mais pobres
PQP
radical livre
Resta-me dizer, e em coerência com o que já exprimi diverss vezes, que estou de acordo.
Ninguém muda de Mentalidade e de Ser, porque numa manhã acordou no meio duma Revolução com cravos.
Quando muito, adapta o discurso e procura seguir os novos "limites".
Durante 50 anos, fomos um Povo moldado por um regime, que imponha uma determinada formação, que, aparentemente, era seguida.
O que o 25 de Abril permitiu, foi que as pessoas mostrassem o que realmente lhes tinha sido ensinado e aprendido.
Em 1932 esse mesmo texto poderia ter sido escrito, substituindo Salazar por Afonso Costa e Cerejeira e a igreja católica por Magalhães Lima e a Maçonaria.
Só que em 1932 veio Salazar e este atirou Afonso costa e Magalhães Lima para as prateleiras da história.
O problema é que em Abril de 1974 veio ...
veio ...
Veio ...
Porra ainda está para vir, aquele que vai mandar Salazar para as prateleiras de história.
Acho que ainda não está para vir.
Deve estar é para nascer.
Correcto. Salazar, apesar de ditador, continua a ser lembrado pelos seus mais acérrimos detractores, que sempre se afadigam a falar dele e nele
Laos Deo.
Porque a história não se apaga, aí estão as evidências: olhamos à nossa volta e não encontramos nada nem ninguém que o tenha conseguido lançar no esquecimento.
O BB nunca disse grande coisa, mas de vez em quando ainda diz umas coisas.
Nem mais!!
Uma coisa é a figura histórica de Oliveira Salazar que será sempre controversa (como, por exemplo, o Marquês de Pombal). Outra coisa é o "salazarete" que existe bem lá no intímo de cada português. Na actuação de um político, de um funcionário das Finanças ou da ASAE, de um polícia, de um professor, etc, etc, descobrimos sempre que subsiste esse "salazarete" frustado que tão bem caracteriza a nossa idiossincrasia.
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