«No meio da tanta conversa sobre os Jogos de Pequim, quase não se falou dos Jogos de Pequim. Primeiro, da cerimónia inaugural (que vi em repetição), que lembrava irresistivelmente o congresso de Nürnberg de 1934, na versão de Leni Riefenstahl. A coreografia militar daquela massa indistinta e obediente não celebrava qualquer espécie de acontecimento desportivo, celebrava o novo poder da China e prometia o "triunfo" de uma nova "vontade".»
Vasco Pulido Valente, Público
Vasco Pulido Valente, Público
9 comentários:
foi o que, efectivamente, me pareceu. a vontade de um povo (perdão, de um país, perdão, de um regime, perdão, de umas pessoas de um regime) em marcar uma nova era para a humanidade, em que a China será, incontornavelmeente, um dos protagonistas. o farol, talvez.
A comparação é exagerada, o alvo dos chineses é mostrar ao mundo, a nova potência poderosa do mundo.
cumprimentos
O que se torna necessário saber é qual é essa vontade, o que pretende atingir.
O perigo amarelo está no número, na paciência e na capacidade de sacrifício.
Não comparemos, longe da grandiosidade de 1934, não pela simpatia, mas pela grandeza do evento, quanto à China. é triste demais para comentar...
Metáfora chinesa: Quando dois rios se fundem, o que domina não é senão aquele que tem mais caudal, mas o caudal depende das chuvas a montante, e, essas, variam com uma frequência ingovernável.
Traduzo: Ocidente e oriente fundem-se com a globalização e, por vontade "ingovernável", por esta altura é o rio do oriente que transporta mais caudal, Chove mais para aquela parte do mundo. Agora, se os chineses e indianos conseguem melhor que europeus e americanos aproveitar a abundãncia de "chuva" para fazer reservas para os tempos de estiagem e manter, assim, o domínio sobre o outro rio com o qual se globalmente funde... veremos. Pelos visto vai acontecer.
O João Gonçalves conseguiu em poucos anos rodear-se duma cáfila de fascistas e nazis que fazem inveja a qualquer extremista de direita. Grande tesão, a sua.
Preocupem-se quando a China quiser ter uma marinha de guerra.Antes serão aquiço que eles muitas vezes utilizaram como classificativo:um tigre de papel...
O Poder da China desaparece com um simples sopro...
Estou a ver que o João Gonçalves conseguiu em poucos anos coleccionar uma vara de inimigos da liberdade de expressão e ditadores do proletariado de fazer inveja a qualquer projecto de Stalin português ou de Mao da Baixa da Banheira. Bela dose de Viagra, a deles.
Interessante é a incapacidade alguém não compreender o que está escrito. Sempre achei interessante isso de uma pessoa falar em alhos e outra perceber bugalhos.
Se por aqui anda uma cáfila de fascistas e nazis, é apenas para compensar a cáfila de pataratas do socialismo de merda e da merda do socialismo que se espalham por todo o lado.
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