Nenhuma revolução "verdadeira" se faz sem sangue. Por cá houve cravos e viu-se. Na Geórgia, em 2003, salvo erro, ocorreu uma coisa a que apelidaram alegremente de "revolução das rosas". Foi apaparicada pelo "Ocidente" e, muito em especial, pelos EUA. Bush entretanto teve mais com que se preocupar do que com o folclore eslavo. Agora "ordena" à Rússia - ou seja, a Putin e sem se rir - que deixe a Geórgia em paz. Sucede que o actual presidente georgiano é o improvável fruto das "rosas" da "revolução" que Bush e o "Ocidente" celebraram. Enquanto Putin se exprime na televisão em russo - e, presume-se, para "glória" e consolação da "alma russa" - o dito presidente comunica, tipicamente, em inglês. Se há locais no mundo onde não se recomendam revoluções de florista é naquela zona. Muito menos "conselhos". Putin anda a "explicar" isso na sua língua-materna, a única que ele admite que se fale.
3 comentários:
Mas será possível que o 'paspalho' do bush se tenha esquecido (?) que invadíu o Iraque e esteja agora - com que autoridade ? - a "avisar" o Putin ? Será possível que os 'américas' se tenham "esquecido" do que fizeram no Chile, no Panamá e em todos os países onde 'meteram' o nariz e as patas ??? Serà possível ???
os pitecantropus vermiculares da politica europeia fazem salamaleques a putin que solenemente os despreza.
este dirigente federativo dificilmente deixará que o cáucaso escape aos seus interesses petrolíferos. o resto é conversa fiada.
a europa que reconhece os muçulmanos do cosovo e julga os dirigentes ortodoxos é a mesma que depende do petróleo e gás natural de putin
pqp
radical livre
Pois é o "radical livre", tem razão. Estamos num mundo sem ética, em que impera a dança do ventre, ao som do tinir do petróleo. A pronuncia do presidente georgiano não tem ponta de cockney...
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