17.8.08

À BALA


Ocorreu mais um "momento favela" em Loures. Com mortos e feridos entre "grupos rivais" da "Quinta do Mocho". A polícia só lá foi depois de tudo estar consumado. Se calhar fez bem. A avaliar pelos disparates que se têm escrito e dito sobre a "autoridade policial", tudo indica ser mais correcto deixar os "bons selvagens" (os "jovens" na linguagem de "massagista social" das televisões) entregues a si mesmos, entretidos a liquidarem-se uns aos outros, do que ter a força policial no "terreno" já que esta, segundo os tais "pensadores" rousseaunianos, é a fonte do mal. Parece, segundo esta "doutrina", que existe esquerda e direita nestas matérias. Talvez estes "grupos rivais" passem a atirar livros uns aos outros em vez de balas, sinal de que escutaram a voz avisada e democrática das sibilas dos jornais e das televisões. Todavia, enquanto as coisas forem o que são, tiros são tiros. E não há esquerda nem direita no meio deles. Um malandrim de rua não tem "doutrina". Tem uma arma de fogo que é algo muito diferente de um computador. Apoucar permanentemente as polícias neste "contexto" de insegurança crescente, é colocar mais uma arma de fogo nas mãos dos malandrins. E isto não se ensina nos frívolos cursos de "comunicação social e cultural" nem se resolve nas "comissões" de assistentes sociais - que vivem inteiramente fora da realidade - ou com "teorias" de "proximidade" manifestamente fracassadas. Aprende-se na rua. À bala.

17 comentários:

Anónimo disse...

Viva a 1ªRepublica!

Anónimo disse...

Mais uma vez vimos a RTP preocupadíssima com os "jovens",coitadinhos.
Em qualquer outra parte do mundo um criminoso é simplesmente um criminoso. Aqui não,são jovens!
Porque será que os "jovens" nos países deles não se comportam assim? Eu sei e aposto que há mais quem saiba...

Anónimo disse...

Tiago
Você manifestamente nunca viveu nos países deles.

João
Apresente um estudo (um que seja!) que demonstre que as medidas repressivas aumentaram a segurança. E não me venha com a estafada história de NY, porque dizer que a cidade está mais segura depois de Giulliani tem a mesma validade que dizer que a cidade é segura porque tem uma população gay das mais numerosas do mundo ou que o Rio é seguro porque até há excursões turísticas nas favelas.

Você vê os lideres mundiais a fazer o que fazem e espera que filhos de emigrantes desenraízados, desempregados, etc. se comportem melhor do que eles?

As teorias securitárias sempre resultam em sequelas do mesmo filme: primeiro quem tem medo compra um cão; depois lemos a notícia de que o cão comeu o filho do dono!

Já que está sempre com o Salazar na boca devia lembrar-se da frase que no tempo "da outra senhora" aparecia inscrita nas capas dos dossiers que as crianças compravam nas papelarias das escolas públicas para cada uma das disciplinas: "A violência é o argumento do incompetente".

Wall-e

Anónimo disse...

Afinal os "coitadinhos" sempre têm dinheiro para bebida e ter armas... deve ser para conseguirem chegar ao emprego...
A colonização africana promovida pelo Sócrates( sob proposta do Costa da CML)e defendida com unhas e dentes pelos mesmos que "entregaram" as colónias e "concordaram" com a expulsão dos brancos de África e sem bens sai-nos muito cara.
Neste caso do bairro da Quinta do Mocho aquilo era exemplar.Csinhas novas, comodidades,etc.Vejam como aquilo está grafitado e destruido...
Nos idos de 80 fui a Luanda onde tinha vivido.Em toda a cidade funcionava só 1 elevador e pelas escadas dos prédios da baixa saía a merda por terem entupido os canos de saneamento.Faziam fogueiras com os tacos i havia cabras por ali acima.
A raparizada da quinta do Mocho é da mesma massa.Podem tentar os milagres que quiserem, tentar enganar-nos com as mais disparatadas mentiras mas a África minha aqui está em todo o seu esplendor...mas agora uma África benigna por ser paga por nós , os que pagamos...

Anónimo disse...

Alguém anda a mentir : a 'população' da Quinta do Mocho diz que há violência, droga, tudo de mau em demasia ; os (ir)responsáveis, com deveres (?) sociais para com o povo, dizem que o bairro é seguro e não há problemas de indisciplina ou desordem.

O senhor Rui Pereira, o agora ministro da (in) segurança, pode ficar tranquilo com o 'caso pontual' da Quinta do Mocho : os acontecimentos no "problemático" bairro não assutam, nem incomodam os portugueses, habituados, há algum tempo, a terem um governo ... problemático e, ao qual, o senhor Rui Pereira e outros, bem guardados pela élite policial, pertencem.

Viva Portugal e "ESTA"* democracia !

*fantoche.

JPG disse...

A Quinta do Mocho é um "modelo" de campo-de-concentração à portuguesa; apenas lhe falta um pormenor de decoração: um letreiro com os dizeres "Nicht Arbeiten Macht Frei".
O mais curioso é que este e os outros campos do género invertem a ordem "natural" das coisas: já não temos ghettos sitiados, agora temos bolsas de resistência (o que resta das cidades) cercadas de ghetos por todos os lados.

Unknown disse...

Aqui há uns anos havia uma coisa que, se a memória não me falha, dava pelo nome de"autoridade do Estado.
E que, alegadamente (sigamos a moda...), funcionava...
"Fássismos"(acentuar as sibilantes),esclarecem-me aqui do lado...

Anónimo disse...

a integração socialista do coitadinho
deu em tiroteio entre marginais num bairro socialisticamente correcto.
"as balas são todas iguais, mas umas são mais iguais que outras"
a polícia chegou atrasada ao treino com fogo republicano (real é em Espanha)
no alentejo coitadinhos eram os "cornudos" ou "enfeitados"
as tvs têm assunto para a semana: vão desfilar todos os aleijados mentais e analfas a dar pareceres e a aparecer
PQP

radical livre

Anónimo disse...

Caros Amigos

A minha idade permite-me fazer a comparação do antes e do depois do 25 de Abril e chego a uma fácil conclusão, entre outras mais positivas: os últimos anos de governos democráticos desautorizaram sistematicamente duas classes profissionais: os policicias e os professores.
Se se continuar com este estilo perde-se completamente o sentido de responsabilidade e de futuro.

Rui Diniz Monteiro disse...

Antigamente havia 3 instâncias onde os jovens faziam a sua aprendizagem de contenção dos seus impulsos mais primários e de respeito pela comunidade: a família, a escola e a tropa.
A família desistiu das suas responsabilidades e passou-as para amas, infantários, atl's e escolas.
A escola deixou de merecer o respeito dos seus alunos por se mostrar absoluta e totalmente incapaz de garantir a segurança dos mais bem comportados e cumpridores.
A tropa deixou de ser obrigatória.
O que resta? O grupo, o "gang".

Anónimo disse...

"A violência é o argumento do incompetente".

Para se combater, atiram-se livros, prémios, computadores e talvez até, sei lá, flores e amor contra os bandidos. Especialmente em casos de sequestro sob ameaça de arma de fogo.
Muito bem!

Anónimo disse...

João,

Quanto à instrução esteja descançado.

Temos uma ministra da educação que:

- Conseguiu pôr os professores nas escolas 8 horas (não confundir com tempos de aulas ...)

- aulas de ATL, perdão,substituição;

- Inventou professores titulares, cabendo para a categoria tudo o que é trabalho administrativo (director de turma (sim, é chato), etc), mas não o facto de trabalhar, por exemplo, com "curriculos alternativos", vulgo "turma dos repetentes", para os tirar da rua;

- para além de destruir o Regime Supletivo na música, que curiosamente é pago parcialmente pelos pais (mais ano, menos ano terá uma orquesta portuguesa só com estrangeiros, como o que se passa em Medecina ...)

Na oposição tem uma senhora que obrigou a que as turmas tivessem 28 alunos (caso não tivessem alguém com deficiência., independentemente da especificidade da escola, Bairro que servia, etc.

Enfim, podia continuar mas já viu que estamos bem entregues.

Não lhes passa, sequer, pela cabeça, impôr um número de contacto para a Escola contactar os Enacarregados de Educação, com direito a polícia, Comissão de menores, (e SEF, se for caso disso) caso não respondam a um pedido de contacto da Escola.

Carlos Medina Ribeiro disse...

QUANDO EU ERA MIÚDO, havia três ou quatro esquadras da PSP num raio de 500 - 1000 metros.
Em caso de necessidade, telefonava-se para uma delas e - apesar de não haver telemóveis, nem radio-telefones nem motos nem carros-patrulha - passado pouco tempo lá aparecia um agente, a pé que, se não conseguisse resolver o problema, levava o pessoal para a esquadra...

Mais tarde, houve quem achasse por bem acabar com essas esquadras, criando a famosas super-esquadras. Depois, afinal, achou-se que a ideia não fora brilhante.
E assim andamos, de experiência em experiência, como não podia deixar de ser numa terra cujo desporto predilecto é inventar a roda.

Quanto aos últimos acontecimentos, viemos a saber que a Quinta da Fonte, apesar de ter mais de 5000 pessoas não tem uma esquadra... por falta de verbas.
A Quinta do Mocho, que hoje é notícia pelas piores razões, já teve polícia... mas tiraram-na!

Assim, agora, quando há problemas graves de ordem pública nesses e noutros locais, discute-se quanto tempo a polícia demorou A CHEGAR.

Pois é... mas, salvo melhor opinião, e como o crime, além de ser reprimido, tem de ser prevenido, a polícia é para ESTAR, não é para CHEGAR.
É caso para dizer que CHEGAR não CHEGA...

de.puta.madre disse...

Como é que nós nos vamos proteger da Polícia? Pois, qualquer dia as opiniões favoráveis à Bala vão dar por aí uns pretextozinhos. Eu sou pela máxima é mais nobre soltar todos os bandidos do que condenar um inocênte.

Anónimo disse...

Existem condições para a resolução rápida da insegurança crescente nas ruas. Contudo isso iria em contramão com as ideologias de pacotilha da esquerda, logo anátema.
Parece que resta esperar que a coisa bata no fundo.
Quando quiserem parar de brincar aos países será tarde.
Quando o João refere Rousseau não está longe da verdade. Isto é uma brincadeira pueril.

"Eu sou pela máxima é mais nobre soltar todos os bandidos do que condenar um inocênte."

Há sempre alguém disposto a elevar o astral fazendo-nos rir a bandeiras despregadas.
A senhorita perdoe,mas soltar todos os bandidos seria condenar todos os inocentes!

Como dizia um antigo reitor de grata memória: "Muita gente anda a dormir e quando acordar estará morto."

Anónimo disse...

O Senhor Ministro das policias que responda às seg. perguntas:
nesse dia quantos policias estavam operacionais? Onde se encontravam?
Quantos deviam estar operacionais? Onde estavam? De baixa? De trabalho contratado de segurança privada?
E já agora, quantos passam o tempo na esquadra a jogar à sueca?

Anónimo disse...

Para quê Policia,se os srs politicos e os srs Juizes tiram a autoridade aos mesmos e libertam e dão força aos biltres?Ainda a festa agora começou neste cantinho plantado á beira-mar que o está a deixar de ser rapidamente.Eu para ter uma casa tenho de pagar renda ao banco,impostos ao governo,contribuição autarquica á camâra e se não os pagar sou penhorado,e esta gente?Têm tudo de mão beijada e mesmo assim só fazem porcaria.Estão habituados a andarem em cima dos jipes (nos paises de onde vêm) com uma arma na mão,logo não vêm com intenção de ajudar a desenvolver este Pais mas sim com o intuito de destruir.
Assim não obrigado!