«A medida de Berlusconi é aplaudida pela generalidade dos italianos, que estão prontos da trocar muitos "direitos constitucionais" por alguma segurança, lembrando o velho lugar-comum do ventennio, quando não havia liberdade política - havia a OVRA, havia a censura, o condicionamento e a propaganda, o rícino lançado garganta abaixo dos inimigos do regime - mas os "comboios circulavam a horas". É claro que Berlusconi não é ditador, que o fascismo morreu e que a simples ideia de privar os italianos da liberdade não passa de atoarda da esquerda ex-comunista. Moral da história: as pessoas comuns, as que não fazem política, as que não se apaixonam nem querem saber da politiquice, querem viver habitualmente, querem sair à rua, sentar-se em esplanadas, comer uma pasta sem que um energúmeno, um meliante ou um assaltante lhes tolha o caminho, de faca em riste, para cobrar o "imposto revolucionário da anarquia" em que lentamente a Europa resvalou»
5 comentários:
Não nos queixemos, pois, que em nome da "normalidade das pessoas comuns" passemos a ter:
- a biblioteca privada devassada, e obras confiscadas;
- o correio vigiado, não se vá não se estar a escrever segundo o novo acordo ortográfico ...
- e outras normalizações impostas para que as "pessoas comuns" se mantenham num estado bovino de mansidão.
Não posso estar mais de acordo com o que o nosso observador atento diz, mas no caso italiano não hoive, até ao momento, qualquer vislumbre de intromissão no domínoio a que alude no seu elenco. Diria, antes, que é para evitar essas "rusgas" que a paz das ruas é necessária para evitar inflamar a ira das "pessoas comuns". Ou o nosso observador ainda não verificou que é precisamente com o terror nas ruas que as pessoas comuns apelam a ditaduras?
combustões,
Claro que sei isso, mas a Arte do Contra-fogo é difícil, e geralmente só dá fogos maiores.
E de Berlusconi(?) tudo é possível, basta ver as leis feias "á sua medida", a obrigatoridade, segundo o Eixo do Mal - SIC, de só os ciganos terem a impressão digital registada no BI, etc.
O que eu queria era Politicas Preventivas que não criem bombas ghetto, tipo Quintas da Fonte, de responsabilização familiar no cumprimento das condições de obtenção de subsídios, de aproveitamento escolar, etc.
E ter em conta que atrás dum emigrante existe uma familía, que se quer unida, e não um motor de trabalho, que se usa e deita fora...
Claro que isto dá muito mais trabalho, do que pôr a policia a correr como "galinhas tontas", depois do "leite Derramado".
Curiosamente, dos partidos pouca ou nenhuma gente fala nisto ..
Pergunta de um ignorante : mas não se trata,simplesmente, de uma questão de autoridade do Estado?
Existir ou não existir ( a dita ),eis a questão.
Ou não?...
jacinto
a questão é fazer com que a Autoridade do Eestado, não caia no estado autoritário e descricionário(?)....
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