Sócrates regressou de férias. Recomeçou como tinha encerrado a "saison" anterior. Com propaganda. Todavia, o problema não está já tanto nele ou na sua "reprise". Como diriam os americanos, "he is doing his job". A questão é que o deixam sozinho no palco, sem contraditório. Se não se puser a pau, o PSD cai em falência técnica a um ano de eleições. A culpa é de Sócrates?
6 comentários:
Ou seja, se Sócrates ganhar as eleições, o mérito vai ser da fraca oposição e não propriamente das "qualidades" do Sr. Eng.
É uma consolação.
para mim o problema não é do psd é dos eleitores (deslumbrados, desempregados, empobrecidos, endividados, cheios de vícios, incultos, indisciplinados)
e do país (fruto de politiqueiros a pensar na gamela)
este povo tem a merda que merece
eu mereço a janta: sopa do pobre
PQP
radical livre
Óptima a sua pergunta retórica. Claro que a culpa não é de Sócrates!
A culpa é de estar na calha mais uma pessoa providencial que se propõe oferecer-nos a sua imensa arte de nos salvar e de nos reconduzir ao trilho de que nos desviámos por momentos por sermos imponderados...
Haja paciência, ó Sr.ª dos bastidores: saia de baixo das saias do Cavaco!! Empolgue-nos ou deixe-nos de vez!!
É que ando cada vez mais farto de sapientes auto-suficientes! Não saberá que cada um dos que por aqui passaram em algo contribuiram já para a "coisa pública"? A Sr.ª não será a primeira nem a última!
Portanto, ou decide que o tempo de sair de vez chegou para si e demita-se imediatamente ou então avance que ninguém está para a ir buscar a casa para lhe rogar que nos venha salvar a pátria!!
E olhe que o cavalo-de-tróia de Belém com que a Sr.ª pensa que conseguirá entrar em S. Bento afinal poderá vir a ser insuficiente para si, ou porque (admire-se: veja o Nogueira e todos os demais "delfins" favoritos...) a vai no fim enjeitar ou porque a imensa "subtileza" das suas jogadas presidenciais não lhe darão margem para o jogo de secretaria das nomeações presidenciais...
Eu por mim cada vez mais digo é que venha o próximo...
E não, a culpa não é do Sócrates: apenas o mérito de os trazer a todos na algibeira é que é dele!!
Já não o ouço ; nunca 'gostei' de o ouvir ... nem de o ver.
'Irrita-me' o fonético dos vocábulos que usa nos discursos, acompanhados de gestos pseudo-convincentes, mas, disso, não tem culpa.
De costas voltadas para a tv, fui 'obrigado' a ouvir parte do rol dos "bons" (?) acontecimentos no país e, se pouco se concretizar, (quase que) também não tem culpa.
O que não lhe admito é que, EM MEU NOME, 'mande' parabéns, como representante, melhor, em nome dos portugueses (?), a um atleta das olimpíadas : é que, pode representar tudo e todos, MENOS EU.
E é que, também, no meu conceito de LIBERDADE, cumprimento quem eu quero.
Rentrée escolhida a preceito, com a mãozinha da empresa da classe…
A culpa não é dele: a culpa é nossa. De todos nós que aprovamos e aceitamos estas políticas educativas que, ano após ano, "evacuam" gente incapaz de perceber um texto que não esteja escrito em formato de SMS, incapaz de expressar perceptivelmente e correctamente (escrita ou oralmente) o que quer que seja, que desconhece a História, que não sabe um mínimo de Matemática nem de Filosofia. Que não promovem nem o esforço nem o trabalho e que encaram a assiduidade como irrelevante. Que promovem o "Sentir" em detrimento do "Refletir".
Assim, quando alguém que sabemos que como experiência profissional fez uns biscates (p.ex. assinando uns projectos) e que para além disso foi, por exemplo, deputado, assessor de adjunto de ministro, deputado, secretário de estado, deputado, ministro e deputado (um boy que sempre teve um job), nos vem prometer, em campanha eleitoral, que as SCUT's nunca terão portagens, que irá diminuir os impostos, que irá criar 150.000 empregos, que irá criar subsídios para isto ... e incentivos para aquilo ... etc., somos incapazes de nos fazer a nós próprios as perguntas mais elementares: Qual é a situação económica do País? Quanto é que isso custa e de onde vem o dinheiro para pagar tudo isso? É isso possível? Será preciso cortar noutras áreas para pagar tudo isso? Em que áreas? Este candidato sabe qual é a realidade económica do País? Se não sabe, não estará a ser irresponsável? Se sabe, não estará a mentir descaradamente?
Também nos poderíamos perguntar? Que ideias, que projectos, que estratégias suportam as propostas deste candidato? Concordo com elas?
Mas não. Não temos capacidade nem “tempo” para esse tipo de análises. Dizemos apenas muito contentes: “G’anda festival mén! Vou votar nesse bacano!” Depois, obviamente quando as promessas não são cumpridas e a atitude, mais tarde ou mais cedo, passa a ser: “G’anda nóia mén! Vou votar no outro bacano que diz que isto vai ser bué da fixe”.
Não, a culpa é nossa que não sabemos nem queremos exigir mais dos partidos e dos políticos, a começar pela exigência de uma política de educação cujo objectivo fosse o de ajudar os nossos filhos a tornarem-se “Homens Livres”.
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