«Somos poucos mas vale a pena construir cidades e morrer de pé.» Ruy Cinatti joaogoncalv@gmail.com
28.2.05
A MÃO ESQUERDA DE DEUS
MITTERRAND
27.2.05
LER OS OUTROS
TRABALHAR EM CASA
MUDAR DE VIDA...
Muda de vida se tu não vives satisfeito
Muda de vida, estás sempre a tempo de
Mudar
Muda de vida, não deves viver contrafeito
Muda de vida, se há vida em ti a latejar
Ver-te sorrir eu nunca te vi
E a cantar, eu nunca te ouvi
Será de ti ou pensas que tens...que ser
assim?...
Muda de vida se tu não vives satisfeito
Muda de vida, estás sempre a tempo de
mudar
Muda de vida, não deves viver contrafeito
Muda de vida, se há vida em ti a latejar
Ver-te sorrir eu nunca te vi
E a cantar, eu nunca te ouvi
Será de ti ou pensas que tens... que ser
assim?...
Olha que a vida não, não é nem deve ser
Como um castigo que tu terás que viver
Muda de vida se tu não vives satisfeito
Muda de vida, estás sempre a tempo de
mudar
Muda de vida, não deves viver contrafeito
Muda de vida, se há vida em ti a latejar"
CRIME E CASTIGO
26.2.05
25.2.05
CESÁRIO VERDE (1855-1886)
Se eu não morresse, nunca! E eternamente
Buscasse e conseguisse a perfeição das cousas!
BLOGS FOR THE BOYS
UM NOME
O PERDEDOR
24.2.05
UM LIVRO
UM LOUVOR
RASGO
23.2.05
LER OS OUTROS
O "POVO DE ESQUERDA"
22.2.05
FACTO CONSUMADO
LATA
LER OS OUTROS
21.2.05
MANUELA
VER
O MAL QUE FICA POR BEM
POR QUE SERÁ?
MORAL DAS HISTÓRIAS
20.2.05
O "PROGRESSO"
VOTAR
19.2.05
O QUE DIZ MARCELO
18.2.05
O LIMBO
DAY AFTER
17.2.05
BACH
DOMINGO, MALDITO DOMINGO II
ÓPERA "BUFFA" II
DOMINGO, MALDITO DOMINGO
16.2.05
PORTAS NA TENDA
A BABOSEIRA DO DIA
UM LIVRO
VEXAME
ATÉ AO FIM
15.2.05
NÃO, OBRIGADO
ÓPERA "BUFFA"
A MANHA
Adenda: Matilde Sousa Franco, a inexplicável "cabeça-de-lista" do PS em Coimbra, também apareceu. E parece que vão aparecer mais. Ainda temos muito que aprender com os franceses, por exemplo. E depois não me venham com a estafada "ética republicana"... Onde é que ela está escondida?
Adenda II: Perdi um momento único na minha vida, o de ter visto Zita Seabra de luto e de ramo de flores na mão a caminho do Carmelo prestar homenagem à irmã Lúcia. Juro que se tivesse sabido que o milagre de Fátima iria ter esta 'réplica' também lá teria ido! (Correio da Manhã Link). No Jumento.
E SE MELHOR FOR IMPOSSÍVEL?
14.2.05
"REACÇÕES"
A OPÇÃO
13.2.05
IRMÃ LÚCIA (1908-2005)
MUDAR
CRIADORES E CRIATURA
A BABOSEIRA DO DIA
12.2.05
E AGORA?
11.2.05
PONTO FINAL....
... colocado pela Procuradoria Geral da República no "nevoeiro" do dia: "(...) tanto quanto os elementos indiciários reunidos até ao momento permitem avaliar, não existe nenhuma suspeita de cometimento por parte do engenheiro José Sócrates de qualquer ilícito criminal com o aludido processo de licenciamento.".
Adenda: Não houve cão nem gato que não batesse no O Independente por causa da "notícia". Que me lembre, li sensivelmente o mesmo pelo menos no Público e no Correio da Manhã.
FLORILÉGIO ELEITORAL
Debate. O "debate", tão pirosa e ansiosamente aguardado, resolveu alguma dúvida aos indecisos levando-os a decidir? Perdoem-me as boas consciências de serviço, mas penso que não. Santana - e nisso Sócrates foi muito claro - tentou falar de um futuro cujo presente ele não soube minimamente tratar. Quanto ao resto, percebemos que decorou uns números e evidenciou a mesma falta de credibilidade que o acompanhará melodramaticamente até ao fim.
Destino. Estes dias vão ser os mais longos da vida política de Santana Lopes. Tem algumas qualidades e imensos defeitos, raramente acertando no aproveitamento das qualidades e esticando até um limite insuportável os defeitos. O que eu verdadeiramente aprecio no homem, é ele não ser trivial nem previsível. E um primeiro-ministro deve ser trivial e previsível.
Objectivo. Procurar não perder demasiado eleitorado e evitar que o PS tenha maioria absoluta, é o "rendimento mínimo garantido" para Santana Lopes afrontar os que, dentro do PSD, "andam a fazer contas", como ele disse. Se o PSD perder as eleições - e perder é objectivamente não as ganhar -, há que arrepiar caminho. E, malgré tout, eu acho que Santana Lopes vai querer continuar no meio do caminho, tipo "empata".
Utilidade. As "convicções" e a "competência" incluem criaturas como Celeste Cardona, Mariana Cascais ou Teresa Caeiro? Ou o dr. Portas esqueceu-se entretanto destes seus extraordinários "valores"? O PP só é "útil" nestas eleições precisamente para ser julgado por igual com o seu parceiro maior. Este "fazer-se de desentendido" para babujar uma migalha de poder no futuro, não dá bem com a "ética" cristã de que o PP se mostra tão insigne guardião. E nós sabemos perfeitamente que eles sabem que nós sabemos quem eles são.
Zoom. Guterres pediu a maioria absoluta para o PS, sabendo que, quanto mais próximo dela o partido estiver, mais longe fica ele de Belém. E a Santana Lopes convém manter-se para "espantar" Cavaco. Salvo o devido respeito por Guterres e por Santana, eles representam respectivamente um passado esquecível e um passivo inesquecível.
10.2.05
O CABELO ERA AZUL
SONDAGENS "SECRETAS"...
A CAMPANHA NEGATIVA
ESCRIBAS
9.2.05
PONTO FINAL
LER
DER UNTERGANG
Joachim Fest, Inside Hitler´s Bunker. The Last Days of the Third Reich, Londres, Macmillan, 2004.
Não sei quantas vezes li descrições dos últimos momentos de Hitler no seu bunker berlinense, mas o próprio facto de ter acabado de ler mais uma mostra o fascínio que esses momentos têm. Não sou só eu, é uma multidão de pessoas que esgota e torna em best sellers tudo o que diga respeito a estes dias de Abril de 1945. Em bom rigor, sabe-se muito, e o que não se sabe dificilmente se irá saber. Não é sequer o mistério das versões contraditórias sobre os momentos finais de Hitler que explicam, nos dias de hoje, o interesse pelo fim do Reich. É o pathos da personagem Hitler e da sua corte final, e a tentativa de explicação de algo muito difícil de explicar: a pulsão destrutiva, o Gotterdamerung macabro desses dias. Pode também ser que procuremos encontrar uma racionalidade para algo intrinsecamente irracional e inexplicável, e o nosso fascínio seja afinal o traço de uma recusa psicológica face ao que não tem explicação, ao que de todo não controlamos.
O livro de Joachim Fest é magnífico porque combina uma descrição narrativa depurada dos últimos dias do bunker , incluindo o que se sabe das fontes soviéticas entretanto tornadas disponíveis, com uma interpretação sobre Hitler e os seus companheiros dos últimos dias, em particular Goebbels. A sua tese - Hitler nunca "construiu", só destruiu, era movido por uma vontade de destruição que nos últimos dias da guerra se voltou também contra os alemães - salienta a singularidade da personagem. Sem Hitler tudo seria diferente, mas Hitler é uma excepção histórica, nunca quis deixar qualquer "obra" que não fosse a terra queimada, onde povos e nações sucumbiram. Pouco a pouco, a força da sua personalidade, a sua vontade inquebrável, seleccionou uns poucos seguidores que espelhavam a mesma vontade de destruir, hipnotizou muitos outros numa obediência cega, e depois, pela corrupção do dinheiro e do poder, alargou essa base dos fanáticos para os oportunistas. Estes deixaram-no no fim , os outros acabaram com ele ou como ele. E não foi só Goebbels e a mulher, que se suicidaram depois de matarem os seis filhos, mas muitos outros oficiais das SS, motoristas, secretárias, que ficaram até ao fim, quase cem pessoas nos últimos dias de Abril.
Fest retrata bem essa comunidade alucinada, que tentou continuar a guerra até ao último berlinense, até ao último alemão, uma guerra já perdida. Uma das perplexidades nesta atitude é o seu carácter pouco "moderno", numa época em que as guerras terminam quase de forma burocrática, algo para que o regime nazi tinha também apetência. Veja-se Eichmann revisto por Hanna Arendt.
Mas não. Hitler queria levar tudo e todos consigo, num acto de imolação que incluía uma suprema vingança contra todos os que o tinham "traído", inclusive o povo alemão, e, de certo modo, contra si próprio, porque tinha mostrado "fraqueza", tinha-se enredado em compromissos a que agora atribuía a derrota.
8.2.05
INDIGNIDADES
A MANOBRA
A BABOSEIRA DO DIA
UMA "NOTÍCIA"
Adenda: Ler "Detector de spin", de hoje, do Paulo Gorjão. Eu não disse?
UM LIVRO
LER OS OUTROS
TEM RAZÃO
7.2.05
TEM A CERTEZA?
O OXÍMORO SOCIALISTA
O TERCEIRO HOMEM
A VANTAGEM
6.2.05
LER OS OUTROS
DA PARÓQUIA
LER OS OUTROS
GUTERRES
A QUEDA DE UM ANJO
5.2.05
LAÇOS DE TERNURA
ÚTEIS VALORES
Este cartaz, aparentemente espalhado por Coimbra, não abona o partido "dos valores" e da "convicção". Um conselho ao dr. Guedes: antes de pedir a cabeça de alguém, certifique-se primeiro se ele próprio tem uma. É mais... "útil".
Agradecimentos ao Causa Nossa e aos Manos Metralha.