(...)Então, porque é que se escolhe um ou outro? Porque um fala melhor e outro pior? Porque um é mais simpático ou mais bonito?
O Santana tem um instinto das situações. Sabe incutir confiança falando pausadamente, dando a impressão de que conhece profundamente as coisas de que fala, há um dom de se saber manifestar perante um público. Talvez isso venha dum hábito e duma ambição política. Parece-me uma pessoa a quem interessam os resultados, e nessa medida é combativo. O perigo do Santana Lopes é que ele é capaz de se desiludir de repente. Mas se sentir o estímulo do seu clã, pode ir longe.
E Sócrates?
Não tem isso, não tem ambição.
O que é que vê nele?
Vejo um nome! [risos] Vejo um nome que não corresponde ao seu original [risos]. Eu nunca fui socrática, mas este caminho de jogar com os nomes é fácil, não vamos por aí... O que é que eu vejo nele?... Isso teria que ser perguntado aos correligionários dele. O que é que eles viram para o escolherem como substituto de Ferro Rodrigues? Está mal substituído, sem dúvida.
O que é que lhe falta?
A grandeza e a capacidade que teve o Ferro perante as dificuldades.(...)
(Agustina Bessa Luís em entrevista ao DN)
O Santana tem um instinto das situações. Sabe incutir confiança falando pausadamente, dando a impressão de que conhece profundamente as coisas de que fala, há um dom de se saber manifestar perante um público. Talvez isso venha dum hábito e duma ambição política. Parece-me uma pessoa a quem interessam os resultados, e nessa medida é combativo. O perigo do Santana Lopes é que ele é capaz de se desiludir de repente. Mas se sentir o estímulo do seu clã, pode ir longe.
E Sócrates?
Não tem isso, não tem ambição.
O que é que vê nele?
Vejo um nome! [risos] Vejo um nome que não corresponde ao seu original [risos]. Eu nunca fui socrática, mas este caminho de jogar com os nomes é fácil, não vamos por aí... O que é que eu vejo nele?... Isso teria que ser perguntado aos correligionários dele. O que é que eles viram para o escolherem como substituto de Ferro Rodrigues? Está mal substituído, sem dúvida.
O que é que lhe falta?
A grandeza e a capacidade que teve o Ferro perante as dificuldades.(...)
(Agustina Bessa Luís em entrevista ao DN)
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