Saiu da boca do primeiro-ministro. Ao comentar a percentagem avançada pelo INE para o desemprego no último trimestre de 2004 -7,1%-, Santana Lopes remeteu tudo para Belém e para a dissolução do Parlamento. Segundo ele, os investidores e os empresários assustaram-se com a instabilidade criada por Sampaio - conseguiu dizer isto sem se rir - ao decidir convocar eleições. Para Lopes, parece que a instabilidade tem dois "lados". O "lado bom", que é o dele, e o "lado mau", que pretence a Sampaio e aos inúmeros "eles" que atormentam Santana Lopes. Será que, nem na noite das eleições, Santana vai ser capaz de se olhar ao espelho e ver ali reflectido o único rosto plausível da instabilidade?
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