26.3.11

O "FERRÃO VENENOSO"



Contra a Literatice e Afins na "estante" de João Céu e Silva.

Adenda (do leitor Carlos Dias Nunes): «Já li o seu livro, dr. João Gonçalves. Gostei especialmente da parte que se refere a um padre alegadamente poeta, de seu nome Tolentino - ou será Tolo-sem-tino? Em tempos dei-me ao cuidado, precisamente na FNAC do Chiado, de ler umas coisas do dito. Cheguei então à conclusão de que o inteligente do padre descobrira a pólvora "poética": mete num saco uns papelinhos com certas palavras que depois vai retirando e juntando no que julga serem versos e, assim, parindo "poemas! Claro que nem ele sabe o que aquilo quer dizer - e muito menos o hão-de saber os leitores. Mas isso que importa? A indigente esquerda literata e a foleirice editorial convencionaram que o reverendo é mesmo poeta - e daí as sucessivas edições e reedições, tudo com destino certo à trituradora de papel, que oportunamente veio substituir a fogueira dos chaços. Até há pouco tempo (e não sei se ainda, porque deixei de ouvir quanto me cheire a socretinismo...), a catolicíssima Rádio Renascença, num programa dominical dedicado a actualidades religiosas, incluía uma rubrica a cargo do presbítero em causa, intitulada "Sugestão cultural". Aí o Tolo-sem-tino propagandeava os livros, exposições, etc., do comadrio esquerdista da praxe, obviamente sem qualquer relação com o espírito do programa. Se a coisa já acabou, parece-me urgente que seja retomada... Concluindo: isto é assim e não há nada a fazer.»

Adenda 2: Por falar em Tolentino, esta entrevista de onde retirei a seguinte epifania - «
eu gosto muito de olhar para os caracóis. Se tivesse que escolher um ser vivo na natureza para falar de mim, era o caracol. Por causa de uma frase que está associada: "Tudo o que tenho, trago comigo". Tolentino: faça como a Patricia Highsmith que também adorava caracóis. Sempre que viajava, metia uns quantos entre os seios, no soutien. Era uma forma de os trazer sempre consigo.

9 comentários:

Gallião Pequeno disse...

João Céu e Silva tem, nestes vídeos, a naturalidade de um "tijolo de 15".
Ainda não encontrei o seu livro à venda por estes lados. Vejo muita merda nos escaparates, razão pela qual os "e-books" vão ganhando terreno no comércio dos livros.
Vou continuar a procurar.

Anónimo disse...

Pois, mas ficaram muitas ferroadas por dar. A clique "vieguista" não recebeu nem um beliscão... Coisas de amigos, não é?

João Gonçalves disse...

Já apareceram aqui muitos comentários anónimos contra o Viegas. Que tal escreverem também um livrinho com esse tema único?

Anónimo disse...

Qual Viegas? Este, de quem você escreveu isto?

"O sr. Rocha ataca de novo, desta vez no Convento do Carmo, com o Francisco José Viegas a abençoar. Este Francisco é mesmo uma jóia de pessoa, já que o caso mental do sr. Rocha inspira mais piedade do que propriamente cuidados. Imagine-se que ele até falou com o assassino de João Paulo I, coisa que guarda no silêncio da sua excelsa cabeça. Para dar o "tom" ao lançamento do livro "O Último Papa", do sr. Rocha, tocava-se a música da saga "O Padrinho". É preciso dizer mais alguma coisa?"
(http://portugaldospequeninos.blogspot.com/2006/09/o-caso-rocha.html)

Trata-se da mesma pessoa?

João Gonçalves disse...

Exactamente. E depois? Acha o imbecil anónimo que as polémicas têm de ser pessoais? Ou que somos todos iguais? Que cretino.

fado alexandrino. disse...

Quase que nem consigo acreditar no que diz Carlos Dias Nunes e confesso vou experimentar a ver se sai o que eu sempre desejei "O Meu Romance" que vai mandar para o caixote do lixo este seu livro juntamente com O Vermelho e o Negro.

Caracóis, que saudade está quase na época aqui no Cavalo Bravo em Massamá são de gritar por mais.

Tão doces que devem ter vindo nas mamas das patrícias que há aqui aos montes

NG disse...

Má publicidade para o seu livro.

Anónimo disse...

comentei com um professor seu há dois dias que a sua forma de ser mediocre e banal é a que melhor resulta em portugal: a ressabiada. todos os defeitos de aceitam desde que se façam acompanhar de insulto, má criação, insolência. é o que temos.

João Gonçalves disse...

Que bom para si.