Sócrates constituiu-se num furúnculo político que deve ser lancetado o mais rapidamente possível. Mais. Só oscila entre o furúnculo e a lapa, um híbrido que já não traz qualquer valor acrescentado ao país. Tornou-se numa caricatura inteiramente pessoal dele próprio com uns quantos palonços indefectíveis à beira de um ataque de nervos. «Hoje faz seis anos que José Sócrates começou a governar. Hoje é o dia das manifestações contra o sistema político e as medidas de austeridade. Hoje, se Portugal fosse um País normal, depois do que disseram os líderes dos partidos, com assento parlamentar, seria, também, o dia da demissão do Governo.» Por muito menos foi o autor aqui citado removido por um Sampaio sem história.
3 comentários:
Perante o que se está a passar, se o PR fizesse uma declaração ao país já hoje à noite não estaria a fazer nada de extraordinário. Para a tradição que temos de manifestações deste género, que não é nenhuma, a manifestação de hoje é uma guia de remessa para o PM. E com o impacto social que isto sempre arrasta, se o PS não se cuida, daqui a pouco o grupo parlamentar vai ter de alugar dois ou três taxis.
Assiste toda a razão ao Dr. Pedro Santana Lopes no que afirma.Sempre lhe dei o meu voto e quanto maiores e mais sujas foram as campanhas contra a sua pessoa, com maior vigor o apoiei. A sua "remoção" nunca foi, para mim, mais do que um Golpe de Estado Constitucional. Como tal, NUNCA reconheci autoridade moral ao governante que, para nosso mal, lhe sucedeu.Num "país normal"ter-se-iam levantado armas para o defender e à maioria absoluta que o apoiava. Talvez seja por este pecado original que todos nós, portugueses, estamos a ser castigados com uma vidinha cada vez mais terceiro-mundista.
Santana Lopes fez um cartaz eleitoral em que perguntava sobre Sócrates:
"Você conhece este homem": foi profético.
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