23.4.10

UM REGIME DE PAPEL


Se Cavaco se recandidatar, votarei naturalmente nele. E reservo-me, até por isso, o direito a não lhe lamber os pés. Dito isto, a "esquerdofilização" folclórica do Palácio de Belém à conta dos trinta e seis anos deste regime equivocado, era desnecessária. "Deolinda"? "Projectar Abril"? "Cravos de papel"? Senhor Presidente: deixe essas figuras para o bardo Alegre cuja cabeça está parada, vai para mais de cinquenta anos, na Rua da Sofia. Seja igual a si próprio. Rigoroso, austero e pragmático. O país precisa dessa austeridade ética para conviver saudavelmente com a sua liberdade. De papel, já basta o regime.

12 comentários:

Anónimo disse...

Cavaco frequentemente acaba por se deixar embarcar neste tipo de esquerdismos folcloricos. É o caso nestas comemorações do 25 de Abril,
foi tambem, por exemplo, o caso durante a viagem que fez a Goa, com a ridicula fuga de Cavaco do retrato de Salazar
http://instantefatal.blogspot.com/2007/01/f-de-goa-com-retrato-escondido-de.html

Mani Pulite disse...

CAVACO FOI ELEITO PARA PÔR ORDEM NESTA CHOLDRA E NÃO PARA ENTERTAINER.PARA ENTERTAINER JÁ TEMOS O DESENHADOR DE PALHOTAS DA BEIRA.

Karocha disse...

JG
Os Deolinda, sempre é mais discreto que a Kátia Guerreiro!

Anónimo disse...

E com o homo-veto que a RR está a anunciar, os do folclore vão trepar pelas paredes. A coisa vai azedar!

Anónimo disse...

A menos que seja uma notícia mal fundamentada, não há dúvida de que a Radio Renascença noticiou o veto do Presidente ao "casamento" homossexual. O "menino Serginho bexigas", proto-fracturante de serviço no PS vai espumar.
Dêem-lhe ovo cru.

VANGUARDISTA disse...

Mais uma evidência de que Cavaco não é a solução e apenas pensa na sua reeleição .
Rima e tudo!

Anónimo disse...

O título "regime de papel" lembra-me um amigo que, enquanto cenógrafo na RTP (felizmente escorraçado por Morais Sarmento) foi mobilizado, pelo regime de então - Guterres se não me engano - para fazer a campanha presidencial de Nino Vieira - autêntico! - contra o outro candidato (Portugal Imparcial...). Foram out-doors, cartazes vários, cenários em comícios, bandeirolas etc. - a RTP a pagar e nós a pagar a RTP. De manhã os cenógrafos iam para o "campo"; à tarde eram erguidos os out-doors; ao crepúsculo começava o habitual (campanhas eleitorais em África) crepitar de armas automáticas, sem parar até de manhã. Por volta das 10h iam, a medo, aos sítios ver o trabalho do dia anterior; invariavelmente o cartaz com Nino estava no chão, cheio de buracos de 7.62 e 5.56mm, queimado e na parede atrás um dizer maoista do tipo "a democracia é um tigre de papel". Já estive mais longe desta opinião.

Ass.: Besta Imunda

Anónimo disse...

Não hajam duvidas que Cavaco tem sido rigoroso e austero com o governo socialista... ah, e não se esqueça (João Gonçalves) de continuar a fazer campanha pelo Cavaco para as presidenciais. Já não basta Portugal ter um governo péssimo, e continuaremos a ter um presidente paupérrimo.

Anónimo disse...

Não há festa nem festança onde não esteja a D. Constança.
Se a contenção da despesa pública não inclui os orgãos do Estado, incluindo a PR, a AR, o governo,com direito os mesmos poderes se arrogam de pedir essa contenção aos portugueses? Se o exemplo não vem de cima, com que moral se pode exigir sacrifícios?

Anónimo disse...

Como se ele não fizesse parte do regime...

Nuno Castelo-Branco disse...

Giro... há uns anos, era ele 1º ministro e substituiu os cravos por umas flores amarelas. Agora, faz de conta e coloca cravos vermelhos em Belém, para esquerda ver. Nada que me espante, essa gente vive disto!

Anónimo disse...

Eu diria que os Deolinda com o seu "Movimento Perpétuo Associativo" (procurar no YouTube) foram mesmo a escolha acertada para celebrar isto...