14.4.10

DAS PUTAS INTELECTUAIS

Numa carta a Augusto-França, Jorge de Sena lamenta as putas intelectuais *que proliferavam, na altura, na vida pública ("culta") portuguesa. Se há coisa, porém, que o regime nos tem fornecido, como salsichas em lata, é arremedos de tal ignota e nunca extinta estirpe. Seja na "cultura", seja na política ou seja onde for, menos na rua que é lugar onde jamais teriam cabimento por inadmissíveis ao pé de quem é, literal e dignamente, fruto de vida vivida dramaticamente. Um tipo que escreve baboseiras destas, é o quê?

*carta de 19 de Fevereiro de 1978, a menos de cinco meses da morte:«eu sempre li as putas ou os patrões de putas desse país, tentando não ficar tão provinciano como eles.»

6 comentários:

Anónimo disse...

é nulo.

radical livre disse...

está a dar importância a quem nunca a terá.
é um caso perdido

fado alexandrino. disse...

Esperto.
Já escreve em dois ou três jornais, vai ás tevês, até ao Prós e Prós, breve começa por secretário de estado de qualquer coisa.
Aguardemos.

Anónimo disse...

Um gajo que vê no Filipe Meneses (ou Menezes - eu nunca sei se o tipo é da plebe ou aristocrata...) uma referência política só pode ser uma bosta como ele!
TNALG

Anónimo disse...

Respeitinho, Dr. João Gonçalves. Respeitinho. Olhe que o CAA é muito mais volumoso do que você.

João Sousa disse...

Francamente, não sei o que é pior: se os moluscos que saltitam como adolescentes à volta de Passos Coelho, se os cnidários que se rojam aos pés de Sócrates.