O NOVO PÂNTANO
Passados dois dias de torpor, voltei aqui. Tal como previa no início da semana, as coisas permanecem razoavelmente indiferentes e anódinas. Estive atento às manifestações dos estudantes e às respectivas sequelas, particularmente em Coimbra. Já disse o que pensava sobre este assunto e, num post de hoje, JPP resume o essencial da peripécia. Também acompanhei à distância o debate do orçamento e os pequenos jogos verbais e florais que ocorreram entre bancadas. A ministra dos tais estudantes estreou-se na lide parlamentar. Não vislumbrei por ali grande rasgo nem um qualquer prenúncio de um desfecho airoso para o ruído que a vai moendo devagar. Esta matéria precisa de uma firme resposta política e não de um amável sorriso de circunstância. Quase tudo o resto se centrou na opus magnum do Governo, o combate ao déficit e a "retoma" que, por agora, apenas brilha no olhar do Primeiro Ministro. A ladaínha das pensões, das portagens ou dos off shores, fez parte da animação cultural do debate, tal como, em tempos recentes, o queijo limiano também tinha feito, com imenso sucesso. Aliás, o rapaz do queijo já ameaça regressar por causa das "scuts" locais. Pelo meio, registaram-se uns dichotes, supostamente com graça, de um e de outro lado. Ou seja, não houve nem brilho nem glória, coisas inteiramente do passado. Tudo visto e ponderado, a procissão rumo ao "novo pântano" continua.
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