O "prémio Pessoa", uma espécie de actualização democrática dos prémios da FNAT do Estado Novo, foi este ano atribuído à dra. Pimentel que escreveu umas coisas sobre a PIDE e, julgo, sobre mulheres "nacionalistas". A primeira vez que ouvi a dra. Pimentel foi no concurso da D. Elisa, como "consultora". Proferiu umas amáveis banalidades, na senda, aliás, do historiador oficial, o dr. Costa Pinto, sempre chamado à colação nestas matérias. O júri do dito "prémio" costuma ser uma colecção requentada de gente mais ou menos notória do regime. Não se recomendam. Parabéns à prima.
Adenda: João Villabobos, já és suficientemente crescidinho para não embandeirares em arco com prebendas destas. Lá por estarmos em tempo de pai natal, estes "pais" do júri estão demasiado "batidos". E as distinções pretéritas da senhora não me impressionam. É o que não falta por aí.
5 comentários:
Pronto! E não há maneira de se acabar com a PIDE!!!! Afinal os que se vangloriam de a ter exterminado procuram é mantê-la meia viva para poderem continuar a requentar a história. Pqop.
Acho muito bem que se comece a fazer a história do século XX português, com seriedade, em vez continuarmos a aturar as diatribes saudosistas dos apóstolos salazarentos de que pareces ter-te tornado fã.
A Irene não é do Regime nem deste nem do outro, nem de nenhum. Além de ser uma investigadora a sério tem um espírito e um savoir vivre que lhe permitiam receber outros prémios que só os amigos podiam atribuir. Parabéns Irene. O prémio é muitíssimo merecido.
Luisa Paiva Boléo
Se a "Irene" é "historiadora" é sabe fazer outra coisa senão alinhavar trivialidades e vulgata sobre o "fascismo", o salazarismo e a PIDE, sem esquecer os parceiros de etnia - curioso, como se esquecem sempre do "Flunser" que ela leva no nome... -, vou ali e já venho. O João Gonçalves acertou em cheio no postal, quer quando fala do "júri", quer quando fala da premiada.
Sobre isso diria: Lê com atenção o texto do jornal «Público» - última hora de 14/12/2007, 15h08m/Lusa.
FPD.
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