3.10.11

DE LÁ

António Luís (via mail)

2 comentários:

Anónimo disse...

O mal de todo este chinfrim é nunca serem apuradas responsabilidades; e que, por mais que as administrações e governos sejam incompetentes até ao babete, os seus titulares saiam sempre livres como passarinhos - para poderem recolher pachorrentamente os proventos da reforma ou do estatuto de 'senador' (cuja obtenção está apenas dependente da passagem de uns meros 6 a 12 meses sobre a prática dos crimes lesa-pátria). Não há critério (limites de endividamento), não há 'ratios', não há regras ou circunstâncias que possam - neste país-cigano - demosntrar limpidamente perante a opinião pública ou os tribunais que um governo ou certos governantes se entregaram à delapidação ou ao dolo; e mesmo que houvesse, a malta cá é pouco ou nada dada a gostar de ver cumprir ou de ver fazer cumprir a lei - os tribunais incluídos. O caso Isaltino é nisso paradigmático: condenado sucessivamente, o processo foi-se esfarrapando e perdendo força com reduções de pena e agora com convenientes erros processuais. Ninguém duvida que o autarca é corrupto e que praticou crimes fiscais - e isso é mesmo verdadeiramente o pior para a nossa sociedadezinha soalheira e sulista, que tudo desculpa para que nada mude. Jardim - além da sua grosseria habitual que também é considerada gira - encobriu, falsificou, manobrou, contornou, gastou, comprometeu (os outros...), desorçamentou, endividou, inaugurou, mentiu; usou truques constantemente como prática normal. Faz lembrar alguém; ou 'muitos alguens' - autarcas de Norte a Sul, presidentes ou gestores de EP's, ministros e outros vigaristas. Um dos grandes males da democracia e da existência dos partidos é o facciosismo desbragado: o que é péssimo num, já é aceitável e desculpável no outro. Para que tudo 'isto' fosse um pouco mais sério, o Povo tinha que ser todo mudado de alto-a-baixo ou descoberto outro povo - novinho em folha e ainda por estragar.

Ass.: Besta Imunda

rafael rodrigues disse...

Como a visão do mesmo problema muda ao sabor da circunstância política.