20.10.11

UMA EQUAÇÃO SIMPLES


Cavaco Silva e Pedro Passos Coelho são dois patriotas e dois homens sérios. Nenhum deles é um vulgar tagarela de corredor ou de televisão. Dois patriotas sérios e com um indeclinável sentido das responsabilidades, em tempos de emergência nacional, entendem-se perfeitamente.

Adenda de sexta-feira, 21: Vasco Pulido Valente, na crónica do Público, sova metodicamente Cavaco Silva. Não é nada de especialmente novo na, como agora se diz, "narrativa" do autor sobre o PR vai para mais de trinta anos. Apoda mesmo a sua eleição de 2006 como uma "desgraça", presumindo-se que o país seria hoje coisa bem mais comestível por terceiros se tivesse sido entregue na altura à dupla Soares, 3ª versão, ou Alegre e Sócrates. Numa coisa, porém, tem razão. Cavaco foi complacente com Sócrates praticamente até ao dia em que ele foi e veio de Bruxelas sem lhe dar palavra (o PEC IV). Mas - e a coisa é recente e qualquer patrulheiro pago ou desempregado pode averiguar - quem é que não foi?

3 comentários:

Anónimo disse...

O Presidente fez força para que os orçamentos ruinosos de Sócrates passassem. O último foi com 20 mil milhões de novas dívidas. 2000 Euros por Português num ano.

Agora interfere com este Governo como nunca fez com Sócrates e seu caminho para o desastre. Quiçá não fosse acusado de interferir...
Mas agora já tem tanta iniciativa que até dá dicas para aumentar impostos.


Não é preciso dizer mais nada.

lucklucky

fado alexandrino. disse...

Cavaco, não vou tratá-lo por senhor, apunhalou pelas costas Passos Coelho.
Ele sempre se viu e conseguiu ser presidente do PSD, este pela primeira vez fez-lhe frente.
Ele não vai perdoar.
Ele não sabe perdoar.

Anónimo disse...

Realmente, João Gonçalves, quem não foi complacente com Sócrates ? Agora, sejamos práticos, ACS devia ter sido bem mais duro com ele a partir do momento em que soube que ele até a licenciatura "falsificou"...

Enfim, é esta coisa dos consensos (vulgo paz podre) que os políticos portugueses, (em que o actual PR é adepto feroz ) são muito "devotos"...