25.10.11

PENSÁ-LO


«Pensar Portugal? Mas mais ou menos todos sabemos já o que ele é. O que importa agora é apenas «pensá-lo» — ou seja, pôr-lhe um penso...»

Virgílio Ferreira, Conta-Corrente 2 (via Notas Verbais)

7 comentários:

Anónimo disse...

"Pensá-lo" com pensos requer saber, dedicação e paciência: Já "pensá-lo" da maneira habitual requer apenas garganta, tempo em demasia e uma mão cheia de desocupados confortávelmente refastelados em reformas e sinecuras (com 12 ou 14 meses); e desses, o País e os estúdios de televisão estão cheios. Gostava de ver os opinativos das têvês sem salário, sem emprego, sem sinecuras, sem avenças, sem posição, sem futuro - e com plena consciência de que todos os seus esforços foram gorados, e por quem. Mas não. Os pensadores são justamente aqueles que nem têm nenhum interesse em pensar verdadeiramente o País.

Ass.: Besta Imunda

Anónimo disse...

Não só pôr-lhe um penso, mas também dar-lhe ração, que é um dos significados do verbo "pensar"

Anónimo disse...

...e por falar em "pensar" o País com pensos, pudemos hoje já assistir nas 'notícias' a pequenos fragmentos do que se passa(ou) na Comissão, e com o ministro Álvaro Santos Pereira: a esquerda lunática afirma raivosamente que 1/2 hora a mais por dia "é dar (!) 7.000 milhões de Euros ao patronato"; e que "é um assalto aos trabalhadores"; também consideram boa a existência de "pontes", feriados à parva para todos (camarários, datas vazias e longínquas), ou religiosos (que, obviamente, a Inter defende selvaticamente). Ao ver este responsável friso de 'pensadores', e as suas vidinhas, não é de ficar admirado: slogans revolucionários bafientos, como "vamos ganhar a batalha da produção", foram atirados para a nitreira da memória esquerdóide. O que fica é a exigência permanente, total e nenhuma proposta válida; segundo a esquerda (e sem dinheiro, que não temos...) Portugal deverá crescer, mas por magia. Louçã, o grande hipócrita cínico da economia teórica de Kolkose, rosnou ontem acerca do corte nas pensões vitalícias dos políticos: afirmou - fora de si - que "vem tarrrde!!!". Então, segundo ele, o melhor seria não fazer nada... Estes 'pensadores' - eternos pendurados no OE - não passam de quistos.

Ass.: Besta Imunda

maria lisboa....... disse...

Vamos explicar-lhes umas coisas sobre....
Mitos e “papões” que geralmente a esquerda usa, agora adoptados pelos Ministros das Finanças e Economia ( este último acompanho como fervor pois sei que vai dar que falar a sua saída. É tão previsível como o próprio )
Pontes e Feriados.
Agora meteu-se-lhes na cabeça que devem mudar os feriados porque as pessoas não trabalham muitos dias por causa das “pontes”.
Nunca ouvi tamanha estupidez.
Nem sei bem o que querem dizer com isso.
Algo devem ter na manga que não esclarecem, agora que é pelos dias não trabalhados garanto que não é.
Vejamos.
Ninguêm falta ao trabalho quando “faz ponte”.
Se o fizesse era despedido.
Metem “atestado”? Deve ser para rir.
Imaginemos que há um feriado a uma 5ª feira. Meto atestado para 6ª feira e só apareço no meu trabalho na 2ª seguinte, morenaça, cheia de saúde do belíssimo fim-de-semana.
Acham mesmo? Não dava nada nas vistas….
Vou embora sem dizer nada? Não me parece.
Que faço?
Ora peço um dia de férias.
É o que todos fazem.
É portanto um dia de férias. Um dia menos que vou ter depois nas mesmas.
Portanto, senhores demagogos, NINGUÊM FALTA AO TRABALHO POR FAZER PONTE!!!!!
Nem se trabalha menos a nível nacional!!!!
Goza-se sim um dia de férias, repartido, que é nosso e que uma vez gasto não se pode voltar a usar!!!!!
É que há coisas que me tiram do sério.
Depois há os espertos que dizem que tira o ritmo de trabalho…
Pois bem, digam-me qual a diferença entre gozar um feriado no meio da semana ou movê-lo de uma 4ª ou 5ª feira para uma segunda?
Ou alguém está apensar que os feriados vão desaparecer?
Claro que não.
O que querem fazer é mudá-los de sítio, como fazem há décadas no Reino Unido.
Ora isso vai permitir mais saídas pois se muita gente pensa duas vezes em meter um dia ou dois de férias para apanhar uma ponte, pois encurta as mesmas depois no Verão, se lhe derem de mão beijada 3 dias seguidos, sempre, cada vez que movem um feriado, aí saem mesmo.
E por último digam lá.
Se tiveram Sábado, Domingo e Segunda seguidos, não dá vontade de meter a 6ª de um dia de férias e ir 4 dias para fora?
Claro que sim.
Concluindo, nada mudará a nível de ritmo de trabalho nem fará as pessoas ficarem mais em casa nem trabalhar mais.
NADA MUDA!!!!!
Senhores Ministros e Senhor PM. Essa ideia de mudar os feriados, peço imensa desculpa, mas é a coisa mais disparatada e estéril que jamais ouvi e cheira a demagogia de esquerda, que já é dizer muito.
Que tal repensarem a coisa para não nos rirmos muito dentro de dois anos?
Haveria muito mais para dizer sobre este disparate, mas acho que já deu para ver a parvoíce que isso vai dar.
Agora vamos ao PAPÃO dos 14 ordenados/ano.
Mas que coisa tão chocante!!!!!!!!!!
Catorze ordenados!!!!!
Que exagero de dinheiro!!!!
Estes trabalhadores são uns privilegiados!!!
Vamos já acabar com essa frescura!!!!!
Se a história dos feriados é parva, esta então é de palmatória.
Resume-se em tão poucas palavras que parece o ovo de Colombo.
Dizem os “espertos” que lá fora não há tantos ordenados e que isto é um horror.
14 ordenados!!!!!!
Mas que horror!!!!
Devemos acabar com isso!!!!
Um luxo!!!
Uma provocação aos mais pobres!!!!
Bons, isto até as minhas sobrinhas-netas entendem.
Lá fora têm 12 ordenados. Pois é. Mas as vezes que se dividem o ordenado não interessam NADA!!!
O que interessa, Senhores Ministros, é o que se ganha ao ano.
Repito.
O que se ganha ao ano independentemente das vezes que se divide o mesmo.
Ele não aumenta, nem cresce.
É SEMPRE o mesmo.
(CONTINUA)

maria lisboa....... disse...

(CONTINUAÇÃO)
Entendido ou tenho que explicar mais vezes?
O que ganham vossas excelências, por exemplo. Dividido por 12, 14 ou 20 é sempre o mesmo, não é????? Hummm Vejam lá se querem que eu explique melhor.
Se eu tivesse uma Empresa daria aos meus empregados 14 ordenados ao ano. Sabem porquê?
Porque sou forreta e reteria mais tempo nas minhas mãos o dinheiro deles.
No caso do Estado, em que metade do País foi metido a trabalhar no mesmo pela Esquerda, como exemplo. ( já agora e por falar em Esquerda, recordo as famosas Parcerias “Públicó-Privadas”, as PPP, que nos vão arruinar nos próximos anos foram criadas por Governos do Partido Socialista em 91,46% dos casos e em que desses, 40,18% foram já feitas por Sócrates em plena crise,2008,2009 e 2010!!!! É só um pormenorzinho sem importância ).
Esses ordenados da função pública são milhões de euros por mês.
Se em vez de darmos tudo em 12 meses, dividirmos por 14 como se faz agora, temos nas nossas contas, nos cofres do Estado, o dinheiro deles mais tempo.
Sete meses no caso do subsídio de férias e doze no caso do de Natal. Em tantos milhões como é no caso do Estado, isso significa muito dinheiro em juros.
Ou seja, quem PERDE em dividir o ordenado anual, portanto o MESMO montante ao ano, por somente 12 vezes são os patrões no caso privado e o Estado no caso dos funcionários públicos.
Ainda não chegámos lá?????
Se calhar não…
Bom, se falaram nisso é porque não sabem fazer contas, portanto vamos lá explicar melhor.
Lá fora, de que tanto falam, os ordenados mínimos são pelo menos 2 ou 3 vezes mais que os nossos. Pagam em 12 vezes.
Por exemplo, 12.000 euros líquidos/ano.
Seriam 1000 euros por mês em 12 vezes.
Mas se quiséssemos dividir em 14, as pessoas receberiam 857,14 euros de cada vez.
O ordenado/ano é precisamente o mesmo!!!!!!!!!!!
Isto lá fora, claro.
Cá seriam mais ou menos 5.600 ao ano, menos do que ganha qualquer assessor do Governo ao mês entre custos e ajudas…
Que HORROR!!!!! Ai pois é…
Divididos por 14 daria uns 400 euros por mês e em 12 meses daria uns 467 euros.
Mas os 5.600/ano seriam SEMPRE OS MESMOS.
Também recordo que o povo Português é dos povos mais deslumbrados que existe na Europa, para não dizer mundo e portanto gasta tudo nos primeiros 4 dias do mês em porcarias para vizinho ver. Se lhe derem o salário/ano mais dividido, gastam menos depressa e até têm dinheiro para as férias e prendas de Natal.
O turismo nacional e as lojas agradecem a divisão do salário anual pelos 14 meses……
Bom acho que depois disto se não entenderam que vale muito mais a pena pagar em 14 vezes pois retêm-se o dinheiro das pessoas por um período mais largo do ano, eu começo a ficar em pânico!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Se alguma vez virem ou ouvirem nos Jornais ou Telejornais deste País ou pelas bocas dos exímios economistas que proliferam na Capital Lusa, tal explicação, tenham a certeza de que leram isto pois eu nunca ouvi nada antes!!!!!!

Anónimo disse...

Pensar Portugal?

O que é que eu ganho com isso?

Anónimo disse...

Maria Lisboa;
14 meses de ordenados por ano, quando trabalhamos 11 meses.
Não tenha dúvidas que há quem perca muitas horas de sono quando o fim do mês se aproxima e tem de arranjar dinheiro para pagar os ditos.
E não me venham com o exemplo das grandes empresas e dos grandes lucros, que já não há pachorra. Portugal é um País de PME's e esses sofrem e não é pouco, arriscam o seu património e se as empresas encerram nem subsidio de desemprego têm.
Crie uma pequena empresa, (dois ou tês empregados) , vai ver que a vida é muito mais difícil do que perder uns dias de praia.
Cumprimentos