Se Medeiros Ferreira apelida de "não ético" o Governo em funções, que nome daria ao imediatamente precedente, o «que contribuiu activamente para a nossa falência» e cujos principais arietes aparecem agora armados, sem um pingo de vergonha, em «virgens pudicas»? Ou Medeiros crê que chegámos a isto por obra e graça de quem? Do Divino Espírito Santo?
*Deleuze
*Deleuze
7 comentários:
Os 'credos' políticos, as fidelidades ideológicas e as amizades partidárias dão nestas coisas... e são uma comodidade ampla e macia, como um sofá, para justificar o injustificável. Os homens lúcidos não são felizes, não conseguem arranjar bodes expiatórios, não conseguem ignorar a verdade, não têm ilusões, não são optimistas e não perdem um segundo a teorizar. Por isso são apodados de "infelizes".
Ass.: Besta Imunda
Não é graças ao divino, é graças aos sucessivos governos nestes últimos 30 anos que nos têm vindo a desgovernar.
Eu sou trabalhador de uma empresa ligada ao ramo dos transportes, mais concretamente ao ramo ferroviário. Até à criação de várias empresas privadas dentro do ramo ferroviário (embora de privadas tivessem absolutamente zero, porque dependiam e dependem do dinheiro que é injectado através do erário público), a CP tinha UM conselho de gerência para cerca de 13000 trabalhadores.
Hoje com as "unidades de negócio" criadas existem 14 CONSELHOS DE ADMINISTRAÇÃO para cerca de 6000 e, cada um destes conselhos, com 5 administradores no mínimo. E todas elas criadas para colocação de BOYS dos partidos PSD/ PS/ CDS, com vencimentos chorudos, (e chorudos é dizer pouco) com vencimentos ultrajantes, viaturas de luxo, cartões de crédito, cartões para gasolina, seguros de saúde com direito a tudo, incluindo mulher e filhos e aquando a renovação do governo todos eles saíaram com tremendas indeminizações.
Pois é, caro autor do blogue, isto também ajudou ao desiquilibrio das contas públicas e de que maneira. É obvio que a governação PS teve muito de culpa na actual situação do País, mas olhe que o partido que muito tem defendido e o Presidente da República que muito defende também têm, e muita, culpa no cartório.
Sim: este governo é não-ético. Vejo que duvida. Mas pelo menos desde Cavaco - o mito vivo do rigor, mas sem visão, o porta-voz do miserabilismo e do pequenismo do passado, o homem que não tem nada a dizer a ninguém - que este "monstro" cresce. Sócrates tem as costas largas. Cavaco não tem.
A ética e a moralidade da ideologia no poder neste momento histórico transitório não possuem qualquer superioridade sobre nada.
MF é socialista. Perante isto, todas as qualidades se anulam.
Ético seria que "Com acusações tão graves, Sócrates devia aparecer e explicar-se. Não cabe a outros, cabe a ele. Devia dar a cara. É chocante que possa andar num refúgio a estudar filosofia na hora que passa." in blogge Notas Verbais
Com toda a consideração e respeito que lhe tenho e sabe que é verdade, é muita pena que não tenha publicado um comentário que fiz aqui há uns tempos em que dizia o que deve ser dito sobre a personagem indescritível que é M. Soares. Todo o descalabro que se abateu sobre Portugal, começou com ele e o interregno de Sócrates foi só isso e, se se quiser, o epílego de um desatre monumental e doloroso que se vem operando desde Abril, cujo responsável-mor é exclusivamente Soares. Tudo o resto, todo o inferno que se abateu sobre este pobre país e que permanece até aos dias de hoje, veio por acrescento e a seu único mando. O inominável consulado Socrates, incluído.
Sou insuspeita. Inicialmente acreditei nele como aliás 99% dos portugueses. Até votei nele para presidente da República. Mas é claro que tudo isso aconteceu muito antes de saber a génese anti-portuguesa e apátrida que está na origem desta personagem diabólica e sob que ordens internacionalistas presta religiosa vassalagem.
Quem tiver dúvidas sob que linhas se rege esta estranhíssima criatura, que leia o mui esclarecedor livro de Rui Mateus.
Maria
Façam como eu. Não dou nenhuma importância ao que Medeiros diz ou escreve. Já estou calejado.
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