18.10.11

A VOZ

O que estava a fazer mais falta ao país (e ao PS), agora, era a "opinião" deste extraordinário bardo da Rua da Sofia, um dos mais persistentes "donos" do regime.

1 comentário:

Anónimo disse...

Também ontem Ferraz da Costa disse às têvês - embora só nos noticiários da tarde da Sic-N isso tenha 'passado' - que "a exigência da exposição pública do detalhe dos 'buracos orçamentais', por parte do PS-hipócrita, não só não era muito benéfica para ninguém como era particularmente má para o próprio PS, que era o AUTOR MATERIAL de quase todos eles". A expressão-chave é "autor material", como num crime. E é inteiramente certa. Essa trombeta oxidada do trovadorismo esquerdalho e lunático, que é Alegre, é mais uma daquelas vozes soltas - tal como a garganta nervosa de Gomes, o ex-embaixador. Qualquer destas figuras não vive neste mundo; e as posições/ordenados/reformas que auferem permite-lhes tranquilamente babar sentenças que os media acríticos badalam com entusiasmo. É notória a montagem, edição e composição a gosto, que as televisões e as rádios fazem do Dia Político e 'do que foi dito e por quem' no Plenário da AR ou aos jornalistas; passado o curto episódio do "directo", a informação é expurgada das partes embaraçosas para a oposição - nunca ficando à vista quão idiotas e sem lógica (ou HIPÓCRITAS) elas foram. Parece (deu-se pela certa...) que uma intervenção inteligente e cheia de moral, por parte do 'deputado' Silva pereira, que abordava agressivamente o Ministro Gaspar, dizia que "não havia buracos nenhums do antigamente, que o governo estava a mentir, que ele (SP) não conseguia ver qualquer buraco do ex-governo"; Gaspar respondeu "que era natural que agora que não estava no governo Silva Pereira não pudesse ver qualquer buraco, pois quando ele estava em funções e bem mais perto deles e a produzi-los, nem assim ele tinha conseguido vê-los". Silva-Afirma-Pereira meteu a viola no saco, de fronha apontada para o chão, remetendo-se ao silêncio. E assim devia ter sido reportado às 20 horas em todos os telejornais; e todos os outros episódios ridículos em que tipos do PS, do PC e do BE fazem contas mal feitas, subvertem o significado das coisas, proferem abertamente mentiras e simplesmente - por incompetência - não entendem os dossiers e o que está em jogo. Ontem, no programa-crespo, Louçã teve mais latitude e liberdade para fazer campanha (à nefasta e inútil greve geral) do que um fanático das SA-NSDAP na Rádio-Berlim em 1933. O regime ainda tem donos; talvez se devesse mudar de regime.

Ass.: Besta Imunda