11.10.11

A PARTE "DO NÃO HAVER DINHEIRO"

Não vi, mas constou-me que, numa entrevista à sicn, o Francisco José Viegas revelou que, em algumas conversas com os seus interlocutores do sector da cultura, se via forçado a perguntar qual era a parte "do não haver dinheiro" que o seu interlocutor não entendia. Este secretário de Estado também se deparou com o mesmo problema num outro sector. Só um imbecil profundo é que não entende o que denota "não haver dinheiro". Todavia, esta é, de facto, a questão do momento (e dos próximos momentos) graças, nomeadamente, a alguns engraçadinhos que aparecem neste clip com ar descontraído como se não tivessem tido nada a ver com a dita parte "do não haver dinheiro" agora. Porventura tudo isto é política. Será. Mas também é outra coisa que me dispenso de nomear.

5 comentários:

Anónimo disse...

De facto FJV disse que não havia dinheiro. Mas acho que ele é que não tem, porque os Directores-Gerais da agora SEC, nomeados pelo Partido Socialista, e que estão de pedra e cal, continuam a gastar à tripa forra! Aliás, o exemplo dado por FJV ao nomear, pasme-se, como Sub-Director-Geral, um ex-adjunto do anterior SEC (é confirmar no CV do despacho de nomeação, inclusivé as responsabilidades financeiras anteriores), é de manual!
E queixa-se que não há dinheiro?
O Sr. SEC não leu os relatórios da IGF? Ou só leu os que Elísio Sumavielle lhe deixou no gabinete?
Isto está bonito está!

Anónimo disse...

O dinheiro é uma maçada. Entre outras coisas devia servir para o comezinho: não deixar cair parte do nosso património, já à beira da ruína, restaurar quadros, livros, tudo o que neste momento se está a degradar.
Felizmente, há a Língua Portuguesa, uma espécie de «scut» das culturas & negócios adjacentes que a mediocracia tem à mão para retraçar «grátis» e fazer uns negócios. Dá jeito.

observador disse...

"Jadimnenses" esses "não entendedores socráticos" a gastar o que não há!

Não confundir com madeirenses, pagantes como nós ...

Gonçalo Correia disse...

Além disso, os bancos estão tesos! O BCP está em queda livre e outros seguem-lhe as pisadas... Na Europa "desenvolvida", o banco franco-belga Dexia já tombou e foi nacionalizado. Agora, daqui para a frente, o efeito dominó não parará tão cedo.

Moral da história: quem semeia ventos, colhe tempestades.

OCTÁVIO DOS SANTOS disse...

Por mais medidas acertadas que eventualmente venha a tomar em outras áreas, FJV, por ser promotor activo do «aborto ortográfico», não tem credibilidade nem competência para o cargo que ocupa.