7.10.11

O SENHOR DO LADO É QUE DEVE PAGAR A CONTA

«A pindérica festarola do "5 de Outubro", a que ninguém ligou, só serviu para António Costa exibir a sua costela socialista e a ideia eminentemente indígena de que o senhor do lado é que deve pagar a conta. O dr. Costa quer uma estratégia para o "desenvolvimento" , como toda a gente, e não quer "cortes", e menos "cortes cegos", na educação, que ele, como toda a gente, considera a grande esperança no renascimento da Pátria. "Cortar" na educação seria "cortar" no "essencial". Como não seria, imagina com certeza o basbaque, "cortar" na saúde ou na segurança social - que o dr. Costa, num tropo obrigado, se dignou a explicar que, mesmo assim, se não deviam confundir com uma "caridade anacrónica" ou com um "assistencialismo serôdio". Ficámos cientes. Ficámos principalmente cientes que os nossos políticos se poderiam com vantagem substituir por um realejo.»

Vasco Pulido Valente, Público

4 comentários:

Nuno Castelo-Branco disse...

Já te digo o que seria também essencial cortar:
1. Com a catrefada de "empregados" que há décadas inutilmente parasitam os serviços da CML e já agora, a completa retirada de "choféres" e outras habilidades como cartões de crédito, telemóveis para tudo e mais alguma coisa, "ajudas" de custo, etc, etc.
2. Cortar com Zés e Salgados de grande pança e ligados ao que se sabe. Um , o primeiro, fez com que os contribuintes acabassem por pagar milhões pelo embargo do excelente túnel do Marquês. O outro, da parentela bancária BES, é um dos piores cataclismos que tem assolado esta cidade.
3. Cortar o pio a certos comparsas camarários que dão entrevistas a soldo, "sugerindo" o re-estudar de projectos paredes de contentores Liscontenses para encher os bolsos aos matrecos do costume.
4. Cortar com o ciclo de putice das sedes camarárias e das respectivas rendas e obras a "fundo perdido". Mas está bem, putas por putas, antes as do Intendente.
5. Cortar com o "grande desígnio", ou melhor, como agora eles dizem, com o "paradigma" da "modernização" de Lisboa, significando esta, a total destruição da capital um dia replanificada por Ressano Garcia. Dir-se-ia que as comemoraçãoes do mérdico Centenário, englobam o total apagamento da cidade dos tempos da Monarquia Constitucional e já agora, da outra, a Tradicional que a antecedeu. Uma razia começada nos tempos do Dr. Salazar (com o pavoroso conjunto pretensamente arquitectónico do Marquês) e que a burgessada actual entusiasmadamente continua, contratando arquitectozecos do jaez de Taveiras, Manéis Salgados & Filharada e afins.

Podia continuar indefinidamente, mas não me apetece. O António Costa que faça 60 minutos diários de passadeira rápida, ou ainda se arrisca a excessiva acumulação de gorduras na parte baixa, coisa que lhe garante a impotência a prazo.

Anónimo disse...

...por outro lado, e falando em pagar a conta, o compadre Costa prepara-se - segundo rumores chibados a que tive involuntariamente acesso - para iniciar mais uma ronda de morosas e dispendiosas obras de modificação do sentido do trânsito nas transversais à Av. da República: a ideia parece ser refazer as placas centrais, destruídas por Sampaio e por Joãozinho-Soares, e 'devolver' o trânsito em ambos os sentidos a essas já muito martirizadas artérias; tudo justificado com a proposta 'verde' de plantar árvores nessas placas centrais. E é bem; e ecológico. Até porque, no processo, as árvores plantas nos passeios actuais, que já têm quase 20 anos, serão agora arrancadas e assassinadas de novo. Esta aparentemente justa e benfeitora obra tem - como não podia deixar de ser - um objectivo: fazer mais estacionamento ao centro, chular mais os automobilistas, estrangular mais o trânsito, preparar a cobrança de portagens à entrada de Lisboa, encher tudo de parquímetros da "Famiglia Soares" e atravancar ainda mais as ruas de soldados, cobradores e extorsionistas da EMEL - a empresa que serve de fachada de legitimidade. Esta nobre campanha de obras (para a qual a CM não tem dinheiro...) depende de uma engenharia financeira em que, obviamente, quem tomará a dianteira será o Grupo Espírito Santo ou outros prestamistas-negros. Os paisagistas, os 'jardineiros', os arquitectos, os biólogos que sabem que as árvores estão sãs e rijas serão silenciados quando for adiantado nas têvês que "as árvores de Lisboa, nas Av. Novas, têm um misterioso fungo que as ataca e que por isso têm de ser substituídas". Já as anteriores, que foram criminosamente cortadas no tardoz da Casa da Moeda, "estavam doentes e a morrer", mas eu vi directamente que o tronco estava saudável e forte: quando a meio dessas operações (há 12 anos?) fiz notar isso a um 'fiscal', fui prontamente afastado por um agente da municipal - bem treinado, agressivo e zeloso. Lisboa é definitivamente o quintal do PS, da esquerda-nobre-e-hereditária do Campo Grande, da esquerda do Zé, dos Costas, dos compadres; e gerida como uma esponja de dinheiro pública - captando, cativando, absorvendo, roubando ao que faz verdadeiramente falta. O Governo Central devia extinguir a CML, tomar conta dela, fazer dela um ministério que no OE de 2012 teria de apertar o cinto e dedicar-se ao essencial. E atirar a crassa malta de políticos-sugadores dependentes dela para um cárcere sombrio.

Ass.: Besta Imunda

Anónimo disse...

Perfilho da mesma opinião. É uma vergonha o que se passa nas ditas avenidas novas. Se a Câmara se preocupasse em tratar dos buracos das ruas, isso é qe era de valor!!! mas não, gasta o n/dinheiro em obras que só vão complicar mais o trânsito.(no caso do Arco do Cego,rua Filipa de Vilhena e outras.

lusitânea disse...

Eu continuo a aguardar que desmantelem a "obra prima" do Costa:A Lei da nacionalidade que tem potencialidades de salvar todo o planeta mas que já nos afundou...