O pior é que 'nós', observadores externos, ingénuos e civis, ainda achamos que todas estas coisas graves, veementes e terríveis têm um tratamento diferente das outras coisas mais simples que estes indivíduos da governação europeia 'abordavam' há uns anos - tranquilamente. Errado: a incompetência, o amadorismo, o desnorte são exactamente os mesmos. Merkel e Sarko devem ter tido uma reunião pobre, com resultados pobres como só estaturas inferiores e amadoras poderiam ter - sem coragem, sem rasgo, sem determinação. As duas europas são visivelmente, por um lado, a Alemanha e a França; e por outro, todos os demais. Mas a França não tem verdadeiramente poder; serve mais para contrabalançar o ramalhete público - para que a chancelerina não apareça sozinha perante as câmaras e os jornalistas. O IV Reich é um facto - económico, financeiro, político; e sem usar divisões 'panzer'. A França, pela sua dimensão incontornável, pelo enorme mercado que representa e por algumas capacidades que ainda tem é apenas um dos melhores clientes da Alemanha - daí que Sarko tenha lugar à mesa de Merkel. A Alemanha tem o horror à inflação galopante dos anos 29-34, à desvalorização da moeda (do Marco...), tem horror a perder poder o controlo sobre o resto da Europa - agora que o readquiriu. Martirizará as restantes economias até ao limite para se proteger de fantasmas do passado.
Os Wotans caloteiros não são só o grego e o madeirense,mas todos os europeus que construiram um gigantesco sistema politico-económico-social(aliás em geral mais justo para as populações do que a desordem anteriormente reinante) mas que agora não têm como pagar perante os Fafners e Fasolts vários. A analogia reno-aurífera não está mal,mas deve ser ampliada. E as coisas talvez estejam bem pior do que nos dizem por cá,por agora. Vejam-se os artigos que o "Spiegel"acaba de publicar sobre a situação real da banca europeia (tambem acessiveis na edição online inglesa). São aterradores.
3 comentários:
O pior é que 'nós', observadores externos, ingénuos e civis, ainda achamos que todas estas coisas graves, veementes e terríveis têm um tratamento diferente das outras coisas mais simples que estes indivíduos da governação europeia 'abordavam' há uns anos - tranquilamente. Errado: a incompetência, o amadorismo, o desnorte são exactamente os mesmos. Merkel e Sarko devem ter tido uma reunião pobre, com resultados pobres como só estaturas inferiores e amadoras poderiam ter - sem coragem, sem rasgo, sem determinação. As duas europas são visivelmente, por um lado, a Alemanha e a França; e por outro, todos os demais. Mas a França não tem verdadeiramente poder; serve mais para contrabalançar o ramalhete público - para que a chancelerina não apareça sozinha perante as câmaras e os jornalistas. O IV Reich é um facto - económico, financeiro, político; e sem usar divisões 'panzer'. A França, pela sua dimensão incontornável, pelo enorme mercado que representa e por algumas capacidades que ainda tem é apenas um dos melhores clientes da Alemanha - daí que Sarko tenha lugar à mesa de Merkel. A Alemanha tem o horror à inflação galopante dos anos 29-34, à desvalorização da moeda (do Marco...), tem horror a perder poder o controlo sobre o resto da Europa - agora que o readquiriu. Martirizará as restantes economias até ao limite para se proteger de fantasmas do passado.
Ass.: Besta Imunda
os contribuintes estão reduzidos à condição de
'Onagrus pagantibus'
Os Wotans caloteiros não são só o grego e o madeirense,mas todos os europeus que construiram um gigantesco sistema politico-económico-social(aliás em geral mais justo para as populações do que a desordem anteriormente reinante) mas que agora não têm como pagar perante os Fafners e Fasolts vários. A analogia reno-aurífera não está mal,mas deve ser ampliada. E as coisas talvez estejam bem pior do que nos dizem por cá,por agora. Vejam-se os artigos que o "Spiegel"acaba de publicar sobre a situação real da banca europeia (tambem acessiveis na edição online inglesa). São aterradores.
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