16.7.09

DO INTERESSE PÚBLICO

O Tribunal de Contas declarou "ruinoso" para o Estado - ou seja, para os contribuintes - o famoso "alargamento" (espaço e contrato prorrogado por vinte e sete anos para o "terminal de Alcântara") a favor de uma empresa do "universo" Mota-Engil do engenhoso dr. Jorge Coelho. Concordo com Miguel Sousa Tavares, o comentador político. Se se partir do princípio que o Tribunal de Contas, na pessoa do seu presidente, não é um mero "verbo de encher", o admirável 1º ministro devia demitir imediatamente o simpático eng. º Lino e a sua dupla de secretários de Estado, Campos júnior e a ambiciosa Ana Paula Vitorino. Não estão manifestamente à altura do interesse público que deviam representar.

7 comentários:

ASG disse...

Acha que o PM tem coragem para demiti-los?
A mim, por todas as razões e mais uma, não me parece.

Manuel Brás disse...

São tantos os contentores
a beira rio empilhados,
deleitando os gestores
de negócios engelhados!

São tantos empilhados
numa panóplia colorida,
com milhões afilhados
nesta decisão descolorida!

Um negócio ruinoso
defende o tribunal,
num parecer luminoso
sobre um projecto venal!

Anónimo disse...

O secretário de Estado Campos sempre teve queda para a ilegalidade e para o ajuste directo ao arrepio da lei. O Mr Bean continua fazer o trabalhinho folclórico...agarrem-me que vou-me a eles.

Anónimo disse...

Não é por acaso que esta benesse à liscount, envolve outros interesses
bem mais subtis como o caso do socialista Jorge Coelho na Mota Engil. Tudo cozinhado para bem do PS, mas em prejuizo do interesse público. Seria, de facto, excelente que estes senhores levassem uma grande vassourada nas próximas eleições legislativas. Esperemos que até essa data que o caso Freeport tenha novos desenvolvimentos. Sete já foram considerados arguidos. Falta o oitavo...

Anónimo disse...

Ruinoso é o país chegar a um ponto em que a consulta sobre o negócio não é feita junto do próprio Tribunal de Contas mas sim recorrendo a um parecer. Em si, a escolha do alvo já diz tudo: impunidade total garantida. E perante duas opiniões contraditórias, escolhe-se uma delas, que vai no sentido contrário ao do princípio que obriga a concurso.

Edgar V. Novo disse...

Como dizia o outro: "o que é isso do interesse público, a não ser um lugar-comum?"

asfaF disse...

PODES NÃO PUBLICAR ISTO.

PALHAÇO!