31.7.09

"CONSCIÊNCIA CRÍTICA"


«Um em cada três eleitores portugueses não votou nas europeias por falta de confiança ou insatisfação quanto à política (28 por cento), revela o primeiro Eurobarómetro realizado após as eleições de 7 de Junho. Na lista das razões para ter ficado em casa, o Eurobarómetro hoje divulgado revela que 23 por cento dos inquiridos respondeu : desinteresse pela política. Um em cada dez dos inquiridos é da opinião que o voto não tem consequências e não muda nada (11 por cento). São números que acompanham a opinião geral na Europa.» Lê-se no Público. Sublinhado meu. A isto pode chamar-se perfeitamente "consciência crítica" do eleitorado. E da boa. Vá lá, profissionais da "consciência crítica". Mexam-se. Há uns que estão de férias há quase dois meses e outros vão agora. Depois não se queixem.

3 comentários:

radical livre disse...

deixou de me interessar a republica socialista dos "odores foeditas".

não voto no "decumanus" do largo dos ratos e ratas.

diria Marsilio Ficino (creio )prof de Pico della Mirandola que esta republica da pornelia maxima, verdadeiro flagelo dos contribuintes, apenas retarda a sua senilidade

ao reler a vaidade de Montaigne encontrei
«o fruto não é bom quando as sementes não prestam»

Anónimo disse...

Isto não é novidade nenhuma. Basta andar na rua e ouvir as pessoas para perceber isso. Há uma crescente falta de interesse porque há um grande descrédito dos políticos e dos Partidos. As promessas não cumpridas, a propaganda, o facto de agora de viver mal, pior do que antes. O povo não é totalmente burro, ao contrário do que se pensa. Só que o problema é precisamente este: as pessoas desistem. Lembro-me de uma francesa, na altura das eleições europeias, que foi entrevistada para uma televisão e ela dizia que ia votar porque se não votasse não podia mudar nada, nem podia críticar o que está mal. Nós cá não pensamos assim. Não temos a ideia de que sem votar não podemos reclamar os nosso Direitos.

Anónimo disse...

Eu voto por duas razões muito fortes: sei muito bem o que não quero e sinto já vergonha disto.