Naquela boa "linha de pensamento" de que pagar dívidas é coisa para criancinhas, o PS, na versão Guterres/Cravinho, inventou uma coisa chamada "scuts", umas auto-estradas ditas sem custo para os utilizadores. Na tradução para o mundo real, as "scuts" queriam dizer com custos para os utilizadores e para os não utilizadores e as referidas "crianças" (os contribuintes) acabavam por pagar cerca de 700 a 800 milhões de euros/ano, andassem ou deixassem de andar nelas. Hoje, as derradeiras quatro "scuts" deixaram de o ser. Também não haverá "tolerância de ponto" no natal e no fim do ano e as "pontes" tenderão a acabar. É simples. Quem não tem dinheiro não tem vícios.
9 comentários:
... Todavia, o Dr. Soares ainda há pouco exumou as boas frases do "dinheiro que aparece sempre"; e não se poupa a sugerir ao Primeiro Ministro que vá para o Conselho falar grosso e "dar murros na mesa". Foi certamente assim que Mário Alberto Nobre obteve a esmola da Venezuela e de Willy Brandt nos anos setenta: a dar murros nas mesas dos seus gabinetes e urros aos bocais dos seus telefones.
Ass.: Besta Imunda
Como se o problema da "engenharia financeira" das SCUT não fosse exactamente o mesmo do aeroporto de Beja, algures entre as bandas da incompetência de fantasia, da corrupção legal e da oferta como aquisição de votos. Funcionou, funciona e funcionará sempre, enquanto existir uma gente pequenina à espera do milagre das novas oportunidades, muito bem geridas pelos novos oportunistas.
Imperou a cultura do grátis durante muito tempo. Agora é pagar e com língua de palmo.
O Dr. Passos Coelho corroborou as palavras do Engº Sócrates.
Os EUA algum dia pagaram a sua dívida?
Algum dia pagarão?
Usem os miolos, e depois atirem as pedras.
Mais uma vez: Quando acaba o dinheiro dos outros , acaba o socialismo.
E o que é que impede alguém de em lugar de dar murros nas mesas aplicar um com jeito e força nas bochechas do Soares, paspalho político nojento, para ver se ele nos deixa de enjoar?
Talvez fosse então bom acabar com os vícios todos, ou pelo menos harmonizá-los. Porque raio a população de Castelo Branco ou da Guarda tem de pagar mais ao Km para vir a Lisboa do que os de Coimbra ou Porto? Porque são mais ricos?
E os de Castelo Branco não têm direito, por ex., de vir apanhar uma avião a Lisboa? Ou as SCUTS só serviam para as pontes e Natais? Caro João Gonçalves, sou um assíduo frequentador do seu blogue de que gosto muito. Temo contudo que, à semelhança de VPV, se esteja a distanciar da realidade nacional e das vicissitudes actuais da vivência na chamada província portuguesa, onde os transportes públicos escasseiam cada vez mais. Talvez não saiba, que da Guarda a Torres Novas se paga 19.30 euros, 1.4 cêntimos/Km a mais do que de Lisboa ao Porto! É caso para pensar se aos da Guarda não seria preferível que a capital fosse em Madrid.
Também quem tem um desemprego tão elevado não deveria ter uma Lei da nacionalidade como tem nem cerca de 500000 imigrantes "legais", que dos ilegais ninguém sabe...
Pagar dívidas é coisa para criancinhas.
Uma afirmação destas, vinda de um canalha, não merecia comentários. Mas trata-se dum canalha que, infelizmente, foi PM e que ao avolumar a "obra" de Guterres colocou o país no caos em que se encontra.
O pagamento de dívidas tem de ser analisado quer em relação ao credor, quer em relação ao devedor.
No que respeita ao devedor, este só pode gerir a dívida como sentenciou o Grande Canalha, enquanto o credor consentir. Quando o credor estiver farto das dilações do devedor põe-lhe a "faca ao peito" e obriga-o a pagar ou sobe-lhe o custo.
As manobras de andar a pedir a uns para pagar a outros não se pode eternizar. Os credores, conhecedores da verdadeira situação financeira e da manobra do devedor, actuam em conformidade para reduzir o risco, elevando o preço a pagar pelo devedor por cada empréstimo que contrai.
Para mim, gerir uma dívida, seria
substitui-la por outra de custos inferiores; seria ir amortizando a dívida mesmo que por pequenos montantes; seria substituir uma dívida a 3 meses por outra a cinco ou mais anos e com encargos iguais ou menores.
Acontece que os prestamistas não andam a dormir e quando pressentem difuldades sabem-se pagar.
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