O PSD não mudou de grupo parlamentar entre Mendes e Menezes. Com Mendes, o partido era favorável ao referendo ao "tratado de Lisboa". Presume-se que o grupo parlamentar também era, nem que fosse porque essa era a posição oficial do partido. Chegou Menezes, um freteiro involuntário do governo e do PS, e o mesmo grupo parlamentar, venerando e obrigado, mudou de posição. Antes de Sócrates mudar a sua e a do seu partido - fazer um referendo - já Menezes tinha anunciado com galhardia que o PSD "optava" pela ratificação parlamentar. No rebanho pastoreado por Santana Lopes há gente que defende o referendo. Apesar da disciplina imposta, era bom que essa gente não se confundisse com o rebanho. E não chega a habitual "declaração de voto" póstuma à Pilatos. Ou pedem para ser substituídos ou votam contra a ratificação parlamentar. Um homem não é um rato.
5 comentários:
Mas, pelo visto, um deputado pode ser menos que um Rato.
De desilusão em desilusão, lá vamos a caminho das gloriosas eleições sem Ah nem Ohs! Sentido crítico Zero! Se não és tu!...
Abraço, João!
PALAVROSSAVRVS REX
Já havia os deputados do largo do Rato, portanto, mais rato menos rato, qual é a diferença? Eu diria mesmo mais: eles são todos uns ratões!
E então as ordens de Bruxelas não são para cumprir?
Tenham dó! Só porque Menezes está de acordo com uma posição do PS, logo é rotulado de freteiro do governo e do PS. Valha-nos Deus.
Eu gostaria que fizessem duas coisas:uma era elegerem os deputados por circulos uninominais e outra era a instalação dum ringue para luta na lama na AR.Assim sim a malta via o canal do parlamento...
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