O senhor engenheiro Ferreira do Amaral, um verdadeiro jarrão Ming do regime, diz que "do ponto de vista moral" não teve "dúvidas em aceitar o convite para trabalhar na Lusoponte". Pina Moura, em passo apressado e parvenu para integrar a mesma colecção de jarras, entende que a sua "ética republicana" deve ser "medida" apenas pela lei, depois de porfiados anos escondido atrás da inexpugnável "moral comunista". Nenhum deles passa manifestamente fome. Parece-me confrangedora, em termos de qualidade de vida da democracia, esta banalização da moral pública dentro do regime. Tenho, aliás, dúvidas que ela exista.
12 comentários:
RELATIVAMENTE AO ENG.FERREIRA DO AMARAL MAIS VALIA ESTAR CALADO,NO QUE RESPEITA A PINA MOURA LEMBRO-ME SEMPRE DAS PALAVRAS DO PROF.SOUSA FRANCO-" CUIDADO QUE ELE É O HOMEM DOS ESPANHÒIS "
Do ponto de vista moral não haverá problema - mas do ponto de vista da ética, há. Mas não podemos pedir a um engenheiro (que ainda por cima é político) que saiba distinguir entre uma coisa e outra, ou podemos?
De Pina Moura,
retenho a minha pena em não ter sido deputado no seu tempo.
Como nunca fui nem serei.
Para o declarar alto e bom som, no plenário, como "Deputado espanhol"
Pina Moura é um verdadeiro produto do "made in 25 abril" genuíno e certificado pelo PCP
A democracia portuguesa igual a si própria.Tudo feito na maior das legalidades!
pedro oliveira
http://vilaforte.blog.com
Esta "estorieta" da ética republicana, ainda não me entrou bem na cabeça. Expliquem-me do que se trata, e isto, porque:
-se é para dar o exemplo dos republicanos antes de 1910, esqueçam. As canalhices, o chafurdar na latrina era a constante da sua acção política.
-se dão como exemplo a 1ª república, olvidem. Porque sabemos bem o que foi e não vale a pena repetir coisas indigestas antes da hora de jantar.
-se por absurdo vierem com o "viver habitualmente" do estado Novo, vivam como bem quiserem, desde que não nos obriguem aos seus devaneios.
-se como exemplo, nos oferecem de bandeja a 3ª e ainda presente, bom, é melhor não tecer comentários. a coisa está a ficar perigosa para quem quer falar, e tudo indica que vai engrossar.
Voltando ao princípio: expliquem-me o que é essa famosa ética republicana. Ou será apenas o chavão da geringonça do momento?
Já alguém leu a entrevista do Henrique Neto ao Correio da Manhã?Faz acuzações muito graves!
Do ponto de vista moral, as nossas elites " nunca têm dúvidas" e , para se encherem "raramente se enganam".
Não esquecer que o Dr. Joaquim Ferreira do Amaral, foi trazido à ribalta do poder pelo então PM , hoje PR.
Parece-me, salvo erro, que o papá ou um "titio" Ferreira do Amaral foi secretário ou chefe de gabinete do Engº Duarte Pacheco, mas a família (pequenos fidalgos rurais - Barões de Oliveira Lima) já se vinha instalando junto ao poder, pelo menos, desde o liberalismo (trisavô - Francisco Joaquim Ferreira do Amaral que foi P.M.), resta saber se também andaram no poleiro durante a 1ª Rep.
As teias são infindáveis, uma verdadeira "netpower"...
Quanto ao Dr. Pina Moura, não tem passado para além do PCP, pelo que a sua ética é "marxista-leninista": hoje isto, amanhã o contrário, depois a sumula de tudo, pois os fins, sejam eles quais for, justificam os meios.
Deve ser genético. Um dos vovós foi o tal "almirante" que para nossas desgraça se encarregou da fatal política da "Acalmação" nos tempos de D. Manuel II. Presidente do conselho de ministros do rei, foi contemporizando com a escalada subversiva do gang de Afonso Costa e sicários, até, já proclamado a tiro de canhão o novo regime, se passar com armas e bagagens para o partido "democrático". Um alpinismo a que na altura se chamou adesivagem. A síndrome band-aid ainda alastra por aí à força toda. Não há vacina possível. Habituem-se, como dizia o outro...
Mas porquê que se deram ao trabalho de virem explicar? Nós já tínhamos percebido...!
Xico
Eu conheço o henrique neto e o que ele diz é grave. Hoje sou eu que estuo farta e cansada,durmam bem.A propósito parece que amanhã é preciso tomar atenção ao "Crime" parece que o pasqui vai lançar bomba, não sei se é verdade dissem-me se não for nda as minhas humilds desculpas
A dos "jarrões Ming" fez-me rir.
Porra, que haja motivo para uma gargalhada.
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