10.2.08

O OUTRO PAÍS

«Há um grupo, uma elite dominante que controla a componente político-partidária e económica que vive noutro País e com rendimentos, benefícios e mordomias que não têm nada a ver com a grande maioria da população (...) É toda a estrutura social que se vai abaixo por falta de credibilidade e por as pessoas não acreditarem em quem nos chefia.»

Entrevista de Garcia Leandro a António Ribeiro Ferreira, in Correio da Manhã

10 comentários:

VANGUARDISTA disse...

É bom prenuncio termos, novamente, uns Generais a pensar o estado do País.
Na 1ª Rep eram os praças e os sargentos que "pensavam" , devidamente instrumentalizados pelos liberais.
Nesta 3ª Rep. foram os "capitães" que mal pensaram e pior fizeram.
Está na hora de varrer a casa de lés a lés!

Anónimo disse...

Só não sei bem porque é que ainda não saímos à rua e varremos a casa.

Anónimo disse...

Nós temos um bom Presidente da República. Mas não chega para inferir o que há décadas e décadas todos sabemos como que num inconsciente colectivo : a República, em Portugal, tende sempre para o caos.

Nuno Castelo-Branco disse...

Não me apetece nada voltar à balbúrdia sanguinolenta" (1910-26) de que falava o Eça. É que um parlamento cheio de uniformes, só poderá interessar às (poucas) sopeiras do burgo. Era só o que nos faltava!
Liquidem a presidência, presidencializem o 1º ministro, cortem drasticamente o número de deputados (100 bons e bem pagos, chegam), façam uma nova lei eleitoral, aprovem uma Constituição generalista, façam a regionalização e proclamem a Monarquia. Já agora, podem arriar a coisa do "pára-arranca", vulgarmente conhecida por verde-rubra. Chega de terceiro mundo!
A menos que queiram ter a Letizia por rainha. Se assim for, ok...

Fernando Martins disse...

"O trunfo [ainda não] é espadas." Como no fim da I República.

lusitânea disse...

É ainda cedo para se falar em generais.Primeiro porque o QREN vai ser um balão de oxigénio no moribundo e depois porque a UE ainda não acabou.
Quando se realizarem essas duas, passados 6 meses seja qul for o número de tropas existentes estaremos com todas estas leis todas no caixote do lixo...

Carlos Medina Ribeiro disse...

Este já é o segundo general que, em pouco tempo, diz umas verdades.

O pior é que, ao mesmo tempo que as profere, mostra que conhece mal o povo português.
Nesse aspecto, Bordalo era muito mais perspicaz e, se fosse vivo, explicar-lhes-ia que se pode fazer tudo ao "Zé", que ele agradece e vota nos mesmos!

(Já agora: o Museu Rafael Bordalo Pinheiro, no extremo nordeste do Campo Grande, em Lisboa, foi recentemente remodelado e merece bem uma visita).

Anónimo disse...

"Não me apetece nada voltar à balbúrdia sanguinolenta (1910-26) de que falava o Eça" - diz o comentador acima, Nuno Castelo-Branco.

Ignorava de todo que Eça de Queiroz dera uma de astrólogo, tipo Maya...
Mas, enfim, há coisas fantásticas, não há?

Unknown disse...

Deformaçao (quase) profissional:continuamos a pensar Portugal como país independente.Já não o é.Sobrevive com as esmolas de Bruxelas,pùdicamente apelidadas de fundos.Enquanto essa Associação de Merceeiros,vulgo UE,se aguentar,o"caldo da portaria do convento" ,melhor ou pior,estará garantido.Mas os tempos que aí vêm, a começar pela anunciada independência do Kosovo,não autorizam optimismos quanto ao futuro desta "europa"artificial.

Anónimo disse...

Com os Generais Alcazar por quem tanto suspiram mais o Ribeiro Ferreira como ministro da informação (da melhor espécie iraquiana) lá se iam os blogues divertidos e a seguir os bloguistas para o campo a construir nas ilhas desertas... Vão brincando com as purificações éticas e um dia sai-lhes uma surpresa desagradável.