Também reparei no mesmo que o Eduardo Pitta. Parece que a abstenção ganhará este referendo. Duas notas. Pensar, como a maioria dos movimentos, sobretudo os do "sim", que o país, na hora de votar, é o que encontramos quando jantamos em Lisboa ou no Porto, quando "saímos", quando lemos os jornais, quando escrevemos nos blogues ou quando vemos televisão, é um erro colossal que se paga caro nestas horas. Mesmo assim, sou um incondicional adepto do referendo que os representantes da nossa democracia tanto fazem por diminuir. Não percebem que são eles que saem diminuídos.
2 comentários:
Não deixa de ser sintomático, que na hora de participar, o povo vociferante dos políticos todo poderosos, não se digne a ir votar.
Hoje às 12.30, no Alto da Pina, quando fui votar, estava ums jovem senhora(não mais de 30 anos), a instruir os votantes, na porta, explicando que assim não. A primeira parte da questão estava correcta, mas a segunda, por opção da mulher nem pensar, pelo que se devia votar não.Fiquei siderada. E não fiz o que devia ter feito, chamado a polícia. Já dentro, junto à secção de voto nº4, o meu antecessor, sai da cabine de voto, e o presidente da mesa, pergunta-lhe, "sabia como devia ter votado?" A colega da mesa ao olhar para mim , prestes a explodir, comenta que não se podem fazer este tipo de abordagens. Votei SIM; claro, num estado de irritação, que me impediu de chamar a polícia e queixar-me à comissão eleitoral. Tenho vergonha de mim, e vergonha deste país.
Sr. Goncalves,
Eles, os Portugueses, aqueles de que V. Exa se queixava não saber quem eram enquanto estacionavam em segunda fila á sua porta, eles sempre foram pequeninos, ou diminuidos como lhes chama...
Mas alguns, bem intencionados claro, cometem o tal erro nas circunstacias que V. Exa. tão bem descreve, é verdade, mas por favor é deixá-los pois quando mais ninguem quiser errar assim será bem pior...
Bom resto de fds,
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