Já disse e repito. Gosto pessoalmente do Pedro Santana Lopes. Não o vi na D. Elisa porque estive a celebrar os cinquenta anos do meu querido amigo Carlos Câmara Leme. Todavia, confio nas palavras do João Távora. Santana Lopes confundiu certamente a 1ª República com qualquer coisa parecida com uma democracia. Acontece que esses miseráveis dezasseis anos de "liberdade" a que PSL aludiu, corresponderam a uma ditadurazinha pequeno-burguesa, orientada a partir de Lisboa por um bando de verdadeiros terroristas que, uns na sua santa inocência, outros na sua gravidade totalitária, imaginaram poder tomar conta do país e, uma vez mais, "reformá-lo". Havia gente boa no meio da horda? Naturalmente. Só que os "pais" daquela República - com António José de Almeida e Afonso Costa à cabeça - nunca pretenderam verdadeiramente mudar nada de fundamental. Nem podiam. O país deles consistia em uma ou duas ruas principais de Lisboa e na intriga permanente o que, na devida altura, os perdeu para o homem que deu ao país o sossego que ele lhe pedia. Viveram pelo ódio e no desprezo intelectual pelo "povo" que nunca compreenderam, apesar de reclamarem o poder em seu nome. Leia umas coisinhas, PSL. Mal nunca faz.
2 comentários:
...não é só PSL que o diz...A verade é que sempre ouvi falar BEM da 1ª República!
Afinal não foi democrática???
Valha-nos Deus (porque Salazar já se foi...) Isto não tem mesmo remédio!!!....
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