Os mesmos labregos que ainda há meia dúzia de anos bajulavam Vale e Azevedo, decidiram agora, em assembleia "geral", expulsá-lo. Eu não conheço o senhor de lado nenhum. Sempre o achei manhoso e, como tal, adequado para a função para a qual o elegeram. Esta gente da bola está toda muito bem uma para a outra, na sua "esperteza" clubística. Acontece que a circunstância de o homem ter caído em desgraça, essencialmente às suas próprias mãos, não justifica tudo. A memória dos "sócios" é tão curta como as suas inteligências. A "futebolização" da vida pública portuguesa tem destas coisas e é o que mais convém para manter a canzoada entretida e, sobretudo, distraída. Vale e Azevedo, em dada altura, pairou soberano sobre esta miséria e serviu-se dela, à semelhança dos "colegas" dos outros clubes que aparentemente têm tido mais sorte do que ele. A canalha, porém, não conhece dono. Vale e Azevedo, na sua ambiguidade calculada, limitou-se a ser um primus inter pares. Eles são Vale e Azevedo e Vale e Azevedo é o que eles são.
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