Não faço ideia sobre o que Sócrates vai falar. Não me interessa. Tenho a experiência, dolorosa, da contabilidade falhada de Manuela Ferreira Leite e do fogo-de-artifício de Bagão Félix. Com uma e com o outro, nem a despesa diminuiu nem a receita cresceu. Exigiram-se contas de merceeiro, "sacrifícios", "contenção" e é o que se vê. Áreas da governação, como a cultura, andaram três anos a fazer figura de corpo presente e assim, pelos vistos, vão continuar. Repito. Não me interessa o "discurso" de Sócrates. Interessa-me sobretudo perceber se, apesar das contas, ele vai governar. Se a tal "vida para além do défice" tem espaço para respirar ou se a imaginação política deu definitivamente lugar ao "homem da Regisconta" em versão "democrática". Este blogue, na sua modesta iconoclastia, espelha quase dois anos de frustração. Não queria passar os próximos dois a dizer substancialmente o mesmo.
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