3.12.11

O DINHEIRO NÃO APARECE SEMPRE


O mandarinato autárquico não diz nada sobre isto?

6 comentários:

Anónimo disse...

Depois disto, não percebo como é que as autarquis se atrevem a dizer que não têm buracos e insultam e vaiam o Ministro Relvas!

Anónimo disse...

Isso nem é 1% do que deve o Estado Central.

Tenham juízo.

Não fossem as freguesias e as câmaras municipais, isto estava pior do que no Biafra!

Anónimo disse...

Uma das fontes de receita dos Municípios são impostos; sempre assim foi, embora agora com particular entusiasmo. E depois as benditas transferências (tais como aquelas transferenciazinhas que mantêm a RTP túrgida de funcionários e de electricidade, e as empresas públicas de transportes com fardas novas todos os 5 anos) que o Estado Central - o maldito que tiraniza o interior que quer ser livre e autónomo - faz todos os anos para que as autarquias possam continuar a ter "políticas culturais" e a colocar nos cartazes a Ana Malhoa e o José Cid. Além disso, se o Governo for da mesma cor, em ano de autárquicas há ainda fontanários e rotundas para edificar com amor. No meio disto, as Juntas de Freguesia constituem os primeiros meios de contacto das populações com as 'autoridades'; mas também ninhos de tachos e de "folhas de presença" (!!!). Temos ainda o ecológico e civilizado esquema de licenciar obras e cobrar impostos pela área "projectada no solo" (sim, a sombra das varandas do 1º andar projectada na via pública ou privada também conta!) pelo qual os Municípios recebem todos os anos milhões: que se lixe a ecologia, a reserva agrícola nacional, os solos aráveis; o que interessa é licenciar - quanto mais se licencia, mais se cobra. Seja a barraca de um cão ou uma grande superfície. Esta cangalhice e mais as empresas municipais - que servem muito para empregar amigos e família - não resistiram à falta de dinheiro; o tal que pelos vistos não aparece sempre. Trata-se de um "estado social", paralelo ao verdadeiro, e dentro do poder local. Os beneficiários são os numerosos personagens improdutivos em que este reino é pródigo: a malta dos partidos, os putativos e rotativos presidentes de junta, os actores do grupo local, as "famílias", os "empreiteiros", o homem dos leitões, etc. Depois de apuparem o ministro Relvas e de não decidirem nada, esperem pois pela decisão superior de concentrar e extinguir; e depois agarrem-se ao corrimão.

Ass.: Besta Imunda

Anónimo disse...

SE não fossem as juntas de freguesia e as câmaras como é que se entretinham os fregueses?
E onde é que se iam meter ou dar assento em cadeira diante de secretária moderna com computador ligado ao "google", a tantos técnicos formados nos nossos precários "institutos Tecnológicos e Profissionais"?!
E o Fernando ruas com aquela tirada de cabo de esquadra, de que os 2,4 mil milhões ( oito anualidades da RTP, é certo...!)já estão "integrados ou absorvidos(?!)" pelas câmaras...!

Com que então os défices quando absorvidos por outra instituição pública deixam de ser problema, Sr. Ruas?!
É como se ninguém mais os vissem?!

Anónimo disse...

E vamos continuar a sustentar as emresas das autarquias que fazem o trabalho das autarquias...lolo

Anónimo disse...

As autarquias continuam a ser autêntivcos ninhos de corrupção e compadrio. Apenas um exemplo: Braga! Fico espantado por as sindicâncias feitas à Câmara não terem dado resultado nenhum! È um espanto, como dizia aquela personagem do JÔ Soares! Um espanto! Braga, sem qualquer dúvida, é um dos casos de maior corrupção de todo o país.