4.12.11

EM DEFINITIVO



«Convém perceber que os fins de Sá Carneiro eram dois. Primeiro, levar a direita (o PPD e o CDS) ao poder e, segundo, acabar com a tutela militar a que Portugal estava submetido. Talvez seja inútil explicar que se o poder ficasse indeterminadamente nas mãos da esquerda que se opusera à ditadura, e só nas dela, não tardaria que se criasse a ideia de que não assistia ao PSD e ao CDS qualquer legitimidade para governar e o regime democrático ficava à partida liquidado. As maiorias de 1979 e de 1980 e a genérica moderação da AD (que se absteve de perseguir fosse quem fosse e respeitou meticulosamente a lei) legitimaram a direita em definitivo.»

Vasco Pulido Valente

5 comentários:

Anónimo disse...

Oh Vasquinho, a direita não necessita de ser legitimada, por não fazer o que os outros fizeram ou ainda gostariam de fazer.
A direita distingue-se sobretudo por ser regida por valores, e os outros por muito cha que tomem nunca serão gente de bem.
Pst-s: Por "os outros" leia-se os comunas e xuxas de merda".

Anónimo disse...

O Anónimo anterior disse qualquer coisa sobre a falta de chá ?
Pareceu-me.

Anónimo disse...

Não existe falta de chá mas sim falta de paciência! Mas compreendo o seu comentário!
Existe uma séria desonestidade intelectual da autora MJA, já tive oportunidade de lhe transmitir pessoalmente.
A crise que vivemos actualmente é uma crise de valores e esses valores nunca devem ser postos em causa, e todos nós devemos assumir uma responsabilidade cívica sobretudo aqueles que têm acesso aos media, este Principio do Dever é fundamental quando transmitimos as nossas ideias de forma isenta.
Infelizmente MJA tem sérias dificuldades em lidar com esses valores e esquece deles facilmente nos momentos que mais lhe convém, é pena.
O facto de ser anónimo deve-se justamente porque os comentários que lhe fiz anteriormente não foram bem aceites por MJA.

Isabel Metello disse...

Todos os que morrem fatidicamente e cujas mortes nunca são, devidamente, esclarecidas são, tendencialmente, Indivíduos com Carácter e Honra, que enfrentam interesses poderes reticulares de bastidores. A História da Humanidade é assim. E como qualquer criminoso que se preze (exceptuando aqueles que não aparecem, pois sabem que a sua falta de emoções ou demasiada teatralidade são facilmente detectadas por um olhar clínico...:), aparece no velório, funeral e dá os pêsames à viúva, aos Filho, etc.
Quem detém, verdadeiramente, Princípios não os modela aos seus interesses. Por isso é que há muito poucos a fazê-lo, porque dizê-lo apenas é tão sofistamente fácil. Tudo tem um preço e quem toca em Majestades Despóticas paga-o com a Vida ou literal ou metaforicamente falando!

Anónimo disse...

Nao percebo o comentario das 10.09.