22.6.06

ÓSCULOS


"... num país em que os homens nunca se beijam." , escreve o Ivan. Eu não teria tanta certeza. Todavia o Mário, em resposta, fala da "falta de "progresso" dos "progressistas" lusos" talvez porque, na sua elegante ingenuidade, ainda não percebeu que, em determinadas matérias, os "progressistas" são bem mais pueris que os das chamadas "direitas". A "macheza" não se avalia pelo objecto do ósculo. O beijo julga-se pela qualidade do objecto osculado.

2 comentários:

Anónimo disse...

Não entendi a subtileza. Objecto do ósculo ou objecto osculado não é a mesma coisa???
Quando ao costume do beijo único também não consigo perceber a subtileza. Como convivi sempre com muitos ingleses estes achavam sempre muito piada ao facto de darmos sempre a outra face para o 2º beijo. A classe "bem" portuguesa decidiu adoptar esse uso inglês (que não frances). O engraçado é que esse é um costume plebeu. A aristocracia inglesa a começar pela monarca, dá sempre dois beijos aos íntimos.
Beijoqueiro.

Anónimo disse...

Como geralmente faço, pensei o suficiente para escrever, o que vou dizer, tal como fiz e disse (+-Fev) quando iniciei, a tecer alguns comentários “a sério” – e, não me vou repetir – está escrito.

O que gostaría de dizer “aqui e agora” é

1 – A VIDA são 2 dias
2 – Jamais ... em tempo algum brincaría com “verdades” que sempre falam mais alto e, com “valores” que para mim são “sagrados” – muito menos com “sentimentos”
3 – “Nunca” deixei de cumprir o “prometido”
4 – “Enganar” e/ou “Desrespeitar” seja quem for, muito menos o autor deste Blogue.
Como eu disse/escrevi já, considero-o “um senhor”, que muito admiro pela sua “dignidade, atitude, elevada inteligência, enorme cultura, elegância, irreverência, ironia, fino humor, etc. ...” que aliás se aqui se sente.
5 – Intervi ao ler os mais variados comentários “indelicados, inconvenientes, etc., por simples convicção do “justo”
6 – Porque, acho que nós “seres humanos”, por vezes necessitamos de “um espelho amigo” – quero dizer – que os outros nos “acarinhem” com um gesto simpático, uma palavra amiga, um elogio, compreensão, etc. ... (coisas do Ego) pelo que sempre que achava, que era o momento oportuno “o fazia”
7 –Certo é que não tenho a mesma cultura, do autor deste Blogue e, de muitas pessoas que por aqui passam – sei o que sei.
Tentei encontrar “as melhores formas” de intervir
8 – Todas as frases/euforismos, etc. para aqui transcritas, passaram pelo “meu sentir” – não para mera “exposição”
9 – Todos os “singelos” poemas não quizeram ser “pretenciosos” – é coisa qua abomino – são o que são– “senti-os” – estão escritos
10 – E, estes 2 últimos pontos foram “talvez” excessivos e/ou inoportunos.
Se calhar não “saíram da melhor forma”
Porem, “não retiro uma letra”
“Tento” ser sempre – lúcida, coerente, consciente
Fui simplesmente “natural”
Fui simplesmente “verdadeira e/ou espontânea”
Fui simplesmente “simples”
Fui simplesmente “EU”
11 – A Vida me tem ensinado, de entre outras coisas, que
- o negativismo “corrói”, pelo que “tento” ver sempre o “positivo”
- a persistência enquanto construtiva é importante
- a parte material da vida é no “fundo” irrelevante
- os “valores” são como o “silêncio” - ouro
12 – pauto pela “descrição enquanto possível.
- Brilhar – só quando é (quando por exemplo se tem “20” a matemática)
- Actos falhados – todos temos
- Sou, tão simplesmemte, um pequeno “ser” deste “planetazito”

Assim
13 – Só resta o facto de ser “anónima”.
E, é aqui que penso que “reside” toda a questão.
Enquanto “puder” – Deixem-me ser “anónima”
Não é por “acaso” que o sou
(esclareço que não matei ninguem)
Não me crucifiquem


Meu Caro /Querido João
Entre “1 ou 2” vezes que me respondeu, ao longo deste ano e, menos bem, foi no dia maior do ano “creia” que me deu um “lindo” presente, através do seu comentário:

“Esta minha querida comentadora anónima ainda consegue ser mais doida que eu.
Uma querida, mas doida”


Depois, crucifica-me ...

Posteriormente, reconheço que respondi, como se não deve – “sob emoção”
Mas, como sou crente, tenho as minhas convicções e, “penso” ter percebido o sentido da vida, nem sequer perguntei a Deus “ porque me tinha abandonado” naquele momento.
Muito pelo contrário “tudo isto terá o lado positivo” - nada é por acaso na minha perspectiva.
O tempo irá dar a respota
Por isso, “aceite” a minha “amizade incondicional” mesmo “como anónima”



Um dia entenderá
Com amizade
Até lá ...