26.9.09

SIMPLESMENTE ARDILOSOS


«A acção dos grupos de interesses ofereceu-nos, para a posteridade, atrevidos inéditos e reclamos vaidosos, quanto histéricos. Bramindo quase sempre conselhos políticos enternecidos (quanto dramáticos) ao que presumem ser o "gado eleitoral", estiveram os do clube Simplex, que como se sabe têm privilégios no "bastardo" mercado keynesiano e estão matriculados na ensopada pia universitária. De modo geral, tais beatos vultos procuram apenas “maximizar o tamanho dos seus orçamentos” e lugares na administração do Estado, de onde nunca saíram. Tais criaturas tiram vantagem do seu grupo de interesses, fixam a agenda política, desviam (distorcendo) a informação, anestesiam a canalha. A narrativa ideológica dessa gente (dos jornais aos blogs) foi, portanto, um sacerdócio laborioso, acasalado em recordações pueris, metáforas deslocadas e conceitos provincianos. Desviando (distorcendo) a informação e a agenda política, reincidiram na publicidade enganosa – a sua "Public Choice" –, martelaram ideias lunáticas (note-se a suposta questão das nacionalizações, ou do regresso ao Salazarismo), fizeram remoques ao seu próprio passado político. Foram ridículos nos artigalhos, grotescos nas postas, geniais na incoerência económica e política. Ardilosos!»

Almocreve das Petas

4 comentários:

A. Pinto Pais disse...

Quem se der ao cuidado de conferir, um por um, os marretas do Simplex que aparecem na foto verá que se trata, na esmagadora maioria, de gente amesendada, que apenas está a defender com unhas e dentes o seu bocadinho de côdea.
Quanto à suposta condição de intelectuais, basta atentar no "curriculum" do seu amado líder para se tirar a conclusão adequada. Que miséria de gente!

Garganta Funda... disse...

Outro ardil e farsa foi a série de programas dos Gato Fedorento, cujas perguntas eram do conhecimento prévio dos entrevistados.

Uma farsa que describiliza esses moços da piadola e describiliza os politicos que alinharam nessa encenação.

Não é de estranhar que os indíces das audiências sejam eles também manipulados e uma boa farsa para obterem mais receita de publicidade.A crise oblige.

Igualmente não será de estranhar que as "sondagens" divulgadas este fim-de-semana sejam uma grande treta e uma grande farsa, e pagas a peso de ouro para influenciar o rumo dos acontecimentos.

Quando quase todos os jornais, televisões e revistas divulgam simultâneamente que a campanha do "inginheiro" disparou, bem se vê que a "notícia" foi preparada nos bastidores muitos dias antes.

A mentira , a intriga e a manipulação foram servidas nesta "campanha" em travessas largas com serviçais de luvas brancas e com envelopes bem espessos.

Anónimo disse...

"No domingo, só uma pessoa está no banco dos réus: José Sócrates...A governação socialista é a única coisa que estará sob julgamento no domingo... Não foi MFL que aumentou os impostos. Essa gentileza é da responsabilidade de Sócrates.
Não foi MFL que legou ao país um número record de desempregados.
Depois, não foi MFL, mas sim Sócrates que processou 9 jornalistas em 4 anos.
Não foi MFL que transformou um juíz amigo num ministro amigo.
Não foi MFL que lançou a maior campanha de intimidação contra a imprensa e meios de comunicação social.
Não foi MFL que deixou a escoia pública em pé de guerra.
E, acima de tudo, não foi MFL que permitiu a subida vertiginosa do endividamento do país. O 1º Ministro conseguiu passar uma campanha inteira sem nunca mencionar o dado dramático: o nosso endividamento atingiu os 107%(em 2000, era apenas 36%)...
Durante os últimos quatro anos e meio, o 1ºMinistro foi Sócrates e não MFL ou Cavaco. Mais, nos últimos catorze anos, o PS governou durante onze anos e meio. Os números não mentem. Se o país está mal, então isso deve-se sobretudo ao PS".
Henrique Raposo in Expresso de 25 de Setembro de 2009

Anónimo disse...

«clube Simplex, ... matriculados na ensopada pia universitária»
Como o distinto economista e activista Carlos Santos,
que afirma sobre o TGV, que os estudos não foram efectuados por adivinhação.
Antes por aplicação de métodos estatísticos e econométricos.
Para o que pode servir a linguagem, sobre uma capa de ciência, um substrato de carroceiro.
Assim descobriram o caminho férreo para Madrid 2033:
25.000 passageiros diários, 12.500 em cada sentido (dados da famigerada RAVE) e de todos os apoiantes. Ou subvencionados. Pelo OE.
Se com a complacência do PR, tanto pior.
É porque o sítio não tem mesmo salvação.
JB