18.9.09

A «MASSAGEM»


Onde é que o país entra nesta campanha manipulada do princípio ao fim pelo pessoal da "massagem"? Por falar em "massagem", acabo de ler o alegado "mail" de um Alvarez, do Público, publicado no DN com "sublinhados". Se o Alvarez escrevesse assim, não podia ter passado da antiga 2ª classe. Quanto ao contéudo, devia ser condição obrigatória para a admissão numa agência de comunicação "social e cultural" saber aquele naco de cor. Se calhar é. Sobretudo três partes . Uma, o ponto 7 da coisa, em que o "autor" diz que «a eles [os "do PR e do Lima"] também lhe interessa que isto começa na Madeira para não parecer que foi Belém que passou esta informação, mas sim alguém ligado ao Jardim». Pois claro. Outra, quando no ponto 14 nos informa que a mulher lhe levou o computador para «o trabalho». Pelo que vi em Queluz, o que não falta na redacção da TVI é computadores. Finalmente, quando «o Lima» lhe «sugeriu» que «tratasse com ele (Lima) desta história por e-mail porque estão com medo das escutas» Quem conhece "o Lima" está mesmo a ver "o Lima" a "sugerir", "com medo", uma coisa destas, não está?

10 comentários:

Mani Pulite disse...

O que estamos a assistir hoje já não é só uma tentativa de assassinato político do Presidente da República.É mais do que isso .É uma tentativa de golpe de Estado do Sr.Sócrates utilizando métodos que fazem lembrar os anos de 74 e 75, anunciando também o que para aí virá se a criatura não for removida a 27.9.O orgão de soberania Presidente da República está a ser desestabilizado com o objectivo de pela intimidação o impedir de exercer em Liberdade os seus poderes constitucionais.O caminho demencial de Sócrates para a Ditadura está confirmado e o efeito Louçã já se está a fazer sentir plenamente no funcionamento do Regime.Está na hora de tocar a rebate e de todos os Democratas se unirem para derrotar a deriva ditatorial de Sócrates.

Tino disse...

Parece escrito em português técnico pelo próprio engenheiro...

Joaquim Amado Lopes disse...

Começa com "Vou fazer esta conversa por e-mail e não por telefone porque a situação é tão grave que é melhor não correr riscos de ser escutado." e termina com "Quando acabares de ler o e-mail pudemos falar por telefone."

E, para alguns(?) jornalistas, a melhor forma de "não correr riscos" é deixar as coisas escritas de num suporte facilmente reproduzivel e transmissível e que fica arquivado em múltiplos locais.

Quem souber que responsa: ser atrasado mental é requisito para ser jornalista ou uma característica não eliminativa?

Anónimo disse...

O João está a apanhar do ar. No twitter, quem lê os tweets do Alvarez, há muito que conhece as suas dificuldades com a ortografia (pode verificar). Alás, os erros do mail são a assinatura do Alvarez.

Além do mais o José Manuel Fernandes, contrariando uma primeira reacção, já confirmou a autenticidade do mail.

Agora a minha admiração está no seu silêncio quanto aos factos já conhecidos. Afinal você não é assim tão diferente dos outros...

João Manuel Vicente disse...

Tenho 34 anos. Quero liberdade e decência neste país que também é meu. Chega de tanta ética apenas na boca, para vender.


Acção, coragem e lealdade. Coragem e lealdade em todo o agir, especialmente! E lealdade se tudo o mais tiver de falhar!

Não mais a virtude manipulada e instrumentalizada pelos que têm o topete de se dizerem impolutos - esse ridiculamente autodesignados políticos-não-profissionais -, por suposta contraposição a todos os outros que seriam nesse binómio reles (e por natureza totalitário) míseros e irremediáveis falhos de qualquer virtude.

Que descaramento!

E que descaramento a cada dia mais ousado e temerário, apesar do que se tem sabido nestes últimos dias!

Não mais este cavaquismo que se esconde cobarde na sombra e que se especializou em golpear por detrás do biombo!

Pública virtude, golpada privada!


Dr. Mário Soares: teremos os que querem um Portugal frequentável de o incomodar novamente à beira dos seus 80 e tantos anos para vir tornar isto respirável?

Anónimo disse...

Paranóia

Anónimo disse...

João,

o "e-mail" e o seu conteudo não foram desmentidos. Até JMF já afirmou que o mail "estava apenas em um computador" ...portanto confirmando mais uma vez a sua existencia!

Claro, que iremos ouvir falar muitdo sobre Etica e Deontologia Jornalistica, e divulgação de fontes, e conflitos institucionais...mas o que eu queria mesmo era "ouvir"(ler) a sua opinião sobre o e-mail divulgado e sobre aquilo que lá está escarrapachado :

Um noticia encomendada pelo PResidente da Republica (o tal da "moeda-boa", não era?) a um jornal de referencia !!!

Vou esperar pela sua opinião !

João Gonçalves disse...

Caro anónimo (uma pena, mas é o que há): não tome a nuvem por Juno. Como o Expresso pergunta, e bem (às encontramos formas de vida inteligente por lá), o que importa apurar é se o governo andava ou anda atrás dos passos do PR por interposta gente. Cumprimentos.

João Gonçalves disse...

JMV: tão novo e já tão caquético.

Anónimo disse...

O mail é ridículo mas versa sobre um mail verdadeiro que "alguém" leu e tentou reproduzir com veneno pelo meio. Para além de erros gravíssimos, próprios de um comissário político analfabeto e não de um jornalista, há também falhas na lógica que demonstram que muitas coisas são forjadas e não constavam do original.
Destaco a necessidade de comunicar que estava de folga e a mulher tinha levado o computador para o trabalho, que demonstrará ser util nos próximos episódios desta telenovela, mas que não encaixa no teor do mail. O espaço físico de onde se enviam mails não é relevante. Só seria mencionado se houvesse condicionantes que não existem. Poderia significar telefona-me para casa, mas isto é muito fácil de escrever que toda aquela lenga-lenga. Ora o telefonema é patético, como foi descrito no post, e nunca seria nas próximas horas porque as instruções dadas deveriam demorar dias a cumprir.
Este pseudo-mail que o DN publicou é um conjunto de verdades e mentiras para calar alguns, sendo o alvo mais próximo o PR já que é habitual que este faça um apelo ao voto na véspera das eleições em que chama a atenção das consequências do acto.