Para desenjoar da mediocridade instalada à qual pelos vistos ninguém consegue fugir, vale a pena seguir os passos de Daniel Barenboim em Lisboa. Logo à noite toca Chopin (concertos 1 e 2 para piano e orquestra) com a Orquestra Gulbenkian, no Coliseu, dirigida por Lawrence Foster. Amanhã, no Auditório 2 da dita Fundação, Barenboim apresenta o livro da foto numa tradução da Bizâncio. Há também um concerto a solo, na quarta-feira, preenchido apenas com Chopin. Se há seres humanos luminosos e universais, Barenboim é um deles.
3 comentários:
Descentralização cultural precisa-se com urgência.
Aplausos para o seu texto,que espero leve alguns leitores a ouvir Barenboim,a quem devo o melhor Tristão que já ouvi na vida,com o curioso pormenor de levar a orquestra (a Filarmónica de Berlim)toda ao palco para participar,no mesmo plano dos cantores, no entusiasmo geral.Inesquecível!
Totalmente de acordo!
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