«Discutir seriamente, como se discute, se o gabinete do primeiro-ministro anda (ou andou) a espiar o Presidente da República é um atestado da corrupção do regime. Ao que parece, o Estado de direito, que por aí hipoteticamente existe, acabou por se transformar num manicómio (para não lhe chamar pior), onde as grandes personagens se traem e vigiam como num romance popular americano. E o país tolera o intolerável, com equanimidade e deleite.»
Vasco Pulido Valente, Público
«No dia 8 de Setembro, às 11h22, a agência Lusa emitiu uma notícia que começava assim: "A economia portuguesa recuou 3,7 por cento no segundo trimestre face a igual período de 2008, abrandando a queda do trimestre anterior, que tinha atingido 4,0 por cento, informou hoje o INE." A mesma notícia foi corrigida, sabe-se lá por ordens de quem, às 12h25, passando à seguinte formulação: "O Instituto Nacional de Estatística (INE) confirmou hoje que Portugal saiu da recessão no segundo trimestre, com a economia a crescer 0,3 por cento face ao trimestre anterior.»
«Na cobertura das eleições na SIC, o repórter Pedro Coelho chamou "viúva alegre" a Ferreira Leite, por ela ter permanecido na política depois de Cavaco Silva sair do governo em 95; e a repórter Anabela Neves chamou "paraquedista" a Pacheco Pereira, apesar de ele ser, como o próprio referiu, o único cabeça de lista dos principais partidos que vive no distrito pelo qual se candidata. Por muito menos opinião, Manuela Moura Guedes foi condenada pela ERC e por comentadores "independentes".»
Eduardo Cintra Torres, idem
Vasco Pulido Valente, Público
«No dia 8 de Setembro, às 11h22, a agência Lusa emitiu uma notícia que começava assim: "A economia portuguesa recuou 3,7 por cento no segundo trimestre face a igual período de 2008, abrandando a queda do trimestre anterior, que tinha atingido 4,0 por cento, informou hoje o INE." A mesma notícia foi corrigida, sabe-se lá por ordens de quem, às 12h25, passando à seguinte formulação: "O Instituto Nacional de Estatística (INE) confirmou hoje que Portugal saiu da recessão no segundo trimestre, com a economia a crescer 0,3 por cento face ao trimestre anterior.»
«Na cobertura das eleições na SIC, o repórter Pedro Coelho chamou "viúva alegre" a Ferreira Leite, por ela ter permanecido na política depois de Cavaco Silva sair do governo em 95; e a repórter Anabela Neves chamou "paraquedista" a Pacheco Pereira, apesar de ele ser, como o próprio referiu, o único cabeça de lista dos principais partidos que vive no distrito pelo qual se candidata. Por muito menos opinião, Manuela Moura Guedes foi condenada pela ERC e por comentadores "independentes".»
Eduardo Cintra Torres, idem
4 comentários:
Queira Deus que os poucos que são efectivamente pela informação não se acomodem no sofá da indiferença ou do medo.
A esquerda em Portugal, não é, nem nunca foi, institucional. Não respeitam nada, nem ninguém. Não exitarão em tentar forçar a demissão de Cavaco Silva, se necessário for, para se manterem no poder. Esta gente não fez uma revolução nem impôs um regime e uma constituição que não para serem eles a mandar.
Vai ser difícil derrotar a nomenclatura socialista. Se o PSD o conseguir deve governar para que não volte a acontecer outro fenómeno Sócrates. Um país que tem um Estado que é um monstro, arrisca-se a que qualquer badameco que se apanhe na liderança do partido do poder faça gato-sapato do país. É preciso reduzir o papel do Estado na economia e na sociedade para dar independência aos portugueses, e para que estes possam subir na vida à sua custa e não apenas com dependências.
Há sempre, em todas as épocas, uma gentinha que não vê, não sabe, não percebe nada. Depois, quando abrem os olhos, os ouvidos e a boca, é tarde. Já levaram o amigo, a liberdade, o futuro.
Até um cão danado pressente o perigo. Será que o homem é mesmo o animal mais estúpido da criação?
www.odivademaquiavel.blogspot.com
O único lugar onde os Portugueses ainda não têm medo é no segredo da cabine de voto.Aí,depois de toda a manipulação,pressão e intimidação a que foram submetidos pelo Poder Socialista,estão finalmente sós e podem exprimir o que lhes vai na alma.Por essa razão, o resultado real das eleições e o das sondagens que as antecedem é tão dispare.Mesmo dando de barato que o Poder Socialista não manipula as sondagens.Dia 27.9 o mesmo fenómeno vai-se verificar. Os eleitores vão dizer Basta!reafirmando o que disseram nas Europeias.Precisam contudo de ser esclarecidos de uma coisa.Não julguem que votar no BE é votarem contra o Sócrates.Não é,porque o casamento Sócrates-Louçã já é um facto e será tornado público, se as coisas lhes corressem de feição, depois de 27.9.
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