Tony Blair veio aí para uma conferência qualquer destinada a impressionar os indígenas e a D. Teresa de Sousa. A criatura - é o que ele sempre foi, basta ler as biografias dos "criadores" - é agora o "enviado especial do "Quarteto" para o Médio-Oriente". Em 1997 ganhou as eleições em Inglaterra com o seu irritante sorriso pepsodent e uma propaganda habilidosa preparada por outros. O "new labour" colocou meio mundo a babar-se de emoção sobretudo quando a improvável Mrs. Blair, de seu nome "Cherry", apareceu estremunhada a abrir a porta do "nº 10" aos jornalistas a fingir que era uma mulher vulgaríssima. Como se fosse preciso fingir. De Clinton ao bonzinho Guterres, Blair passou a ser o novo sol da social-democracia e a Inglaterra da "princesa do povo", o seu baluarte. Depois veio o Iraque e os amores com Bush filho que desiludiram muita desta gente que via em Blair tanto o pragmático expoente da "terceira via" do sr. Giddens como o político que ia dar alguma respeitabilidade à "esquerda moderna". Foi daí que brotaram figuras articuladas como bonecos a pilhas da estirpe de um Zapatero ou de um Sócrates. O certo é que o Tony se impôs, como se costuma dizer, na cena internacional apesar do disparate iraquiano e do cansaço doméstico. Há quem fale nele para presidente de uma Europa futura. Não é mal pensado. A globalização tem o seu lado de banalização que, aliás, não é assim tão pequeno. Blair é um dos rostos disso, algo para lá da modernidade e da pós-modernidade que supostamente representou. Algo que é nada.
5 comentários:
A palonçada residente nesta republiqueta sucialista al mezzigiorno gosta de convidar "gurus" do paleio fiado e ainda pior cima pagam-lhes a peso de ouro.
Um desses "gurus" do paleio fiado é essa extraordinária personagem da 3ª via,o Sr. Tony Blair.
Muitos dos problemas actuais da Grã-Bretanha, da Europa e do Mundo em geral, foram causados por esta fauna política que criaram a ilusão dum capitalismo para as massas; teóricos do consumismo sem dinheiro; empurraram oss eleitores e contribuintes para os predadores financeiros e deixaram à rédea solta todos os patifes deste mundo.
Em politica internacional, a sua acção politica criminosa, justificava que fosse presente ao Tribunal Penal Internacional.
Esta fauna politica durante uma década fez mais mal ao Ocidente do que muitos anos de "cortina de ferro".
Em Portugal, os clones deste político pepsodente deram bem conta do recado: arrasaram com tudo e provocaram o maior surto de miséria desde o 25 de Abril.
Também estes, deviam ser julgados num tribunal marcial por terem posto Portugal pendurado no "prego"!
Considero Blair uma figura sinistra e admiro-me (ou talvez nada me admire) que tenha sido convidado para umas supostas "conferências" do Casino, onde parece que também esteve, ou irá estar o sr. Aznar. Para completar a foto dos Açores faltam apenas Barroso e Bush. O primeiro não veio certamente devido ao seu cargo institucional; o segundo, porque nada teria a dizer, dada a sua ignorância confrangedora; e talvez levasse ainda com um sapato na cara, embora os jornalistas portugueses sejam de brandos costumes quando se trata de arriscar o seu próprio físico.
Blair é um dos principais responsáveis da invasão do Iraque, contra a vontade largamente expressa da maioria do povo britânico, cuja opinião ele ignorou em nome de interesses porventura inconfessáveis. Essa invasão agravou o clima já de si altamente instável do Médio Oriente mas, mesmo assim, para estupefacção geral e demonstração da falta de vergonha a nível internacional, Blair foi designado representante do chamado Quarteto para resolução da Questão Palestiniana. Os resultados estão à vista.
É claro que Blair não debita as suas inanidades de graça; faz-se pagar e bem por estas intervenções. E ainda há tolos que lhe dão dinheiro.
Se estivéssemos no século passado e Almada ainda fosse vivo, certamente escreveria: "Morra o Blair: Pum!"
Caro João. Aquela foto do Sr. Blair é de se lhe tirar o chapéu. Nunca imaginei tanto requinte de malvdez. Se calhar o homem merece. parabéns
A existir aquela coisa a que os moços das teorias da conspiração chamam de Bilderberg, esta foto mostra na perfeição como é medonho o seu rosto.
Fartei-me de rir com ..."Como se fosse preciso fingir". Essa gajinha ersatz da Cruella dos 101 dalamatas, não passa de uma arrivista do pior e o filme The Queen dá-nos em largas pinceladas, uma visão da sua risonha e preconceituosa patetice. Já se foi e quem se lembra do maketing parideiro em Downing Street? Realmente, isto de se governar em função de futebóis e da ralé, dá nestas coisas.
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