O PS - e, por maioria de razão, o "bloco central" dos interesses opacos - não parece disposto a seguir uma recomendação de Cavaco Silva relativa a domar a tendência para a venalidade nas remunerações dos gestores públicos. Não é por acaso que os nossos competitivos, dinâmicos e meritocráticos "gestores" - públicos ou privados - andam sempre a babar-se para cima do Estado e de quem manda nele, com particular queda para o PS, sobretudo este PS do "reformista" Sócrates que tanto os encanta. É por estas e por outras que toda aquela retórica com as criancinhas, via Magalhães, ou com os idosos cheira sempre a falsa. A "consciência social" do PS é uma falácia que escorrega com facilidade no primeiro corredor confortável de uma qualquer empresa de capitais públicos ou de uma construtora civil. Sócrates deixa um país mais pobre e um PS politicamente mais falso. Bem representado, aliás, pelo sorriso hipócrita do boquinhas Canas, excelentíssimo porta-voz desta tragicomédia da "esquerda moderna".
4 comentários:
"Sócrates deixa um país mais pobre e um PS politicamente mais falso".
É importante notar que o nosso "querido" sokas deixa o peiésse "mais falso", porque falso sempre foi, desde os tempos do bochechudo. Na oposição, sempre muito amigo dos explorados e oprimidos, no poder sempre a conviver (e muito bem) com a "fina flor" do capitalismo.
O sokas apenas tornou este peiésse um partido sem vergonha, descaradamente a apaparicar (e a ser apaparicado) pela "meritocracia" gestora das grandes empresas e das construtoras. Antes, havia alguma contenção.
PC
Escreveu "Transformismo fracturante"
Não quereria dizer "Transformismo FACTURANTE"?
Tudo bem... mas neste caso, a patética proposta bloqueira tresanda a populismo!75% de taxação ao mérito?Se alguma coisa há para averiguar, tal será a plena avaliação dos resultados de uma gestão. Se tiver sido excelente, o prémio a receber deverá ser correspondente. Os bloqueiros apenas querem desincentivar ao máximo a iniciativa e a inteligência, substituindo-as sabemos bem por que tipo de sistema. Aí sim, teremos 1% de nabaos a viver à custa de 99% de ilotas. Alcandroados a tachos já velhos de décadas, temem qualquer tipo de avaliação. Neste caso, bem fez o PS em chumbar a propostas dos nossos populistas Le Pen de esquerda.
Subscrevo na íntegra. Incluindo pontos, vírgulas e travessões.
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