Ao começo do dia, no aeroporto de Barajas, e enquanto aguardava o aviao para Roma, dou de caras com a sra. D. Carmen Maura, uma das actrizes favoritas de Almodovar. A senhora passeava um carrinho tipo "Continente", de um lado para o outro, com o mesmo ar perdido-serio com que aparece no cinema do autor espanhol. Perguntei-lhe para onde ia. "Hacer una pelicula a Nueva Iorque". Eu limitei-me a vir ate aqui. Tentar perceber mais uma vez por que e que isto ruiu e, apesar disso, emite uma luz continuamente forte.
Nota: Teclado sem acentos.
5 comentários:
Bom, reporter? Isso é que é! Volver presto, amici, e felici. Dai!
Afinal os horarios dos voos Low Cost tambem trazem boas surpresas....
Quando estive por aí, à procura de respostas similares, fui até às catacumbas de S. Calisto.
Aí, um guia espanhol, explicava que os primeiros cristãos se escondiam nesse local, por baixo do cemitério de então e aí enterravam os mortos, sendo esse pretexto usado para reuniões conspirativas contra os "filisteus" e outros neros.
O guia, um padre espanhol com alguma idade mas bem disposto, dizia depois que a queda do Império romano no ocidente tinha uma única causa, no seu entender. E para a explicar, batia com as mãos abertas no peito, simulando a atitude que os antigos romanos da época teriam perante o mundo de então: "somos ricos! Somos ricos!" E isso fazia-os descansar à sombra da...oliveira.
Escrevo num teclado sem acentos todos os dias. Entendo-o perfeitamente.
Viva Carmen Maura.
Não estava lá também a Penélope Cruz, por acaso, com um ar perdido-brincalhão, a precisar de um um bom "guia"?
Isso é que era uma taluda...
Desabafos de um
bom selvagem.
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