E TUDO MONSANTO LEVOU
Até ir depôr no caso Moderna, Paulo Portas mostrava-se circunspecto, receoso, discreto, e fugia dos jornais e das tv's como o diabo da cruz. Barroso trazia-o no bolso. Era demasiada contenção para tamanha figura. Aparentemente liberto de incómodos, o amigo do dr. Braga Gonçalves não perdeu tempo em regressar ao seu melhor estilo. Disse uns gracejos versejantes nas jornadas parlamentares do PP nos Açores, mostrou-se magnânimo para com o seu colega da Administração Interna por causa dos blindados para a GNR ir para o Iraque ( quanto não vale ser íntimo do Sr. Rumsfeld ) e despediu Maria Barroso Soares da Cruz Vermelha, invocando regulamentos e -que bom gosto - a sua nomeação pelos socialistas. Porém, não resistiu a exibir a sua habitual arrogância demagógica com este mimo: "o único cargo vitalício é o do povo português". Fátima Felgueiras não teria dito melhor.
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