19.9.09

UMA AGENDA


Não me passa pela cabeça ler o sr. Emídio Rangel. Ele debita no Correio da Manhã no meio de gente eminentemente estimável. Mas, para perceber certas coisas, convém passar a vista por aquilo. Leram-me em voz alta umas frases. Ora aquilo é o que confraria dele chama de uma "agenda". E não é das da foto.

6 comentários:

Anónimo disse...

Já não é nova a tentativa do Partido Socialista de artificialmente transformar a Presidência num “terrível” foco de instabilidade e oposição política. A bem da verdade, a cooperação institucional verificada não foi suficiente para este governo, idealmente o que o executivo e o grupo parlamentar do PS desejava era uma presidência subserviente.

Numa semana em que ficámos a saber que dois terços das notícias dos nossos Media são “encomendas” das agências de comunicação, as notícias que hoje vêm a público sobre possível envolvimento dos serviços de informações na obtenção e deturpação de eventuais mensagens entre a presidência e o jornal “Público”, são no mínimo preocupantes. Reveladoras da opacidade e do clima de suspeição e contra-informação instalado.

Estranhamente, no espaço de mês e meio, paradoxalmente nos orgãos de informação que se atreviam a fugir ao discurso oficial do governo, são afastadas as vozes incómodas. Uma vez mais, parece que hoje subserviência é a palavra chave para aferir da qualidade e idoneidade de qualquer notícia ou opinião.

Utilizando uma expressão muito popular, e como agora convém ibérica, “ Não acredito em bruxas. Mas que existem. Existem"


http://novaspoliticas.blogs.sapo.pt/

João Sousa disse...

Não tive curiosidade de ler, mas calhou passar os olhos pelo pedaço de prosa. Céus! O homem, definitivamente, ensandeceu. Estivéssemos nós no Japão e o Rangel exigiria que Cavaco executasse um harakiri público. E o mais triste é ver pessoas com alguma dignidade, como o Eduardo Pitta, citarem gente deste calibre sem ser para escárnio.

Anónimo disse...

Qual terá sido a cenoura que o PS acenou a este coelho?

S.C. disse...

O que o desgraçado tem de fazer para se habilitar ao lugar do Moniz! É a crise, é a crise!

Paulo Gin disse...

Concordo consigo, a prosa do homem é incrivel. É caso para se dizer, que a verdade custa a ouvir ou ler. Temos pena!

Isaac Baulot disse...

Pronunciaram mal. Aquilo não é "agenda", é "adenda" ou pós-texto.
O corpo do texto finou.