1.7.09

OU COISA PARECIDA

Na Sábado em linha.

3 comentários:

JB disse...

Por acaso, sendo eu apreciador de Pacheco Pereira, tendo a concordar com a crítica substantiva - que não com o tom, nem, muito menos, com a adjectivação - do artigo do Bruno Sena Martins. Se o projecto de Pacheco Pereira é criticar alguns dos mecanismos de manipulação dos "media", então importaria não utilizar sistematicamente exemplos que têm como alvo os adversários políticos do autor. Não só porque isso aliena espectadores, como, sobretudo, porque mina a análise de tais mecanismos pelo próprio Pacheco Pereira, tornando-a instrumental da mensagem política que ele pretende veicular.

Dito isto, os comentários da f. (sim, com minúsculas) e do CAA a respeito do programa foram simplesmente patéticos. A diferença entre o Pacheco Pereira e esses seus críticos é precisamente essa: o Pacheco Pereira fundamenta os seus ódios de estimação, tornando a crítica dos mesmos razoável e inteligente; os seus críticos não têm capacidade para tal.

Anónimo disse...

Só é pena que o comentário anterior seja completamente abstracto porque no programa o Pacheco Pereira não atacou nenhum dos seus "ódios de estimação". Dê lá um exemplo? O problema é que as criticas ao programa já estavam preparadas de antemão e são preconceituosas, e destinam-se a queimar o programa à cabeça porque ele é muito incomodo para muitos. Ou então considera-se que a crítica a Sócrates é um "odio de estimação". Esta agora, o homem é o Poder e não pode ser criticado por quem discorda dele de fundo e já o escreveu centenas de vezes as razões? Será que as pessoas compreendem que muitas críticas ao programa do Pacheco Pereira são censórias na sua essência, e que isso é mais preocupante para a liberdade dos outros, de todos. O programa é uma excepção no consenso da comunicação de meias tintas e falsamente independente e é por isso que é violentamente atacado.

JB disse...

Será que as pessoas compreendem que muitas críticas ao programa do Pacheco Pereira são censórias na sua essência, e que isso é mais preocupante para a liberdade dos outros, de todos. O programa é uma excepção no consenso da comunicação de meias tintas e falsamente independente e é por isso que é violentamente atacado. - anónimo

É violentamente atacado porque, pelos vistos, há uma trupe de bloggers que detesta o Pacheco Pereira. Quanto a alguns, o ódio é antigo, quanto a outros, é conjuntural.

De qualquer forma, mantenho a minha crítica: acho que a escolha sistemática de exemplos contra o PS mina o objectivo declarado do programa que seria a a crítica ou a desmontagem dos mecanismos dos "media".

Ainda assim, perfeitamente de acordo que algumas tentativas de censura são patéticas. Por isso o disse no comentário anterior.